BRASÍLIA, DF – O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse nesta sexta-feira (7) que a ação da Polícia carioca que resultou na morte de 25 mortos foi bem sucedida. Apesar da falta de identificação dos mortos, o general especulou sobre a origem do confronto. “Na entrada, um policial recebe um tiro na cabeça de um bandido que estava instalado em cima de uma laje. Isso aí é a mesma coisa que a gente tivesse combatendo em um país inimigo. Então, consequentemente, a partir daí houve esse combate de encontro. Eu tenho quase certeza absoluta, não tenho todos os dados disso, que os mortos eram marginais que estavam lá armados enfrentando a força de ordem”, afirmou o vice-presidente em entrevista concedida em Brasília.
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Apesar das críticas de organismos internacionais que defendem os Direitos Humanos, o vice-presidente destacou a situação de guerra no Rio de Janeiro avaliou que as autoridades não poder perder o controle da situação. “A narcoguerrilha no Rio praticamente controla determinadas áreas e impede a entrada do estado, enquanto o estado não resolver problemas vamos ter situações como essa. Se permitirmos que a narcoguerrilha se fortaleça vamos admitir que o estado é incompetente para ter soberania em todo o seu território,” disse Mourão.
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) divulgou hoje (7) nota lamentando as mortes. “É urgente a necessidade de combate ao crime organizado, ao tráfico de drogas e às demais atividades marginais que ocorrem na cidade. Entendemos, também, que essas devem ocorrer de forma a proteger a vida de todos, especialmente dos moradores que, também, são vítimas e reféns de atividades criminosas”, diz a nota.
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