CABUL, AFE – Os Estados Unidos vão retaliar o ataque do Estado Islâmico ocorrido nesta quinta-feira (26), na área externa do aeroporto de Cabul, capital do Afeganistão. A informação foi confirmada durante coletiva de imprensa pelo próprio presidente dos EUA, Joe Biden.
O presidente disse que pediu aos comandantes militares planos para contra-atacar o ISIS-K no Afeganistão. O ataque com um homem-bomba deixou 13 militares americanos mortos na capital afegã. O 13° foi confirmado no início da noite desta quinta.
“Hoje [os soldados que morreram] fazem companhia aos outros heróis dos Estados Unidos. São novos heróis. Nós não vamos perdoar os responsáveis pelo ataque, não vamos esquecer. Vamos caçar vocês e fazer com que paguem”, declarou.
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O chefe maior dos EUA ainda pediu um minuto de silêncio durante a coletiva, e disse que é dele a responsabilidade dos últimos acontecimentos desde a retirada das tropas americanas de Cabul. Segundo ele, as tropas foram instruídas a usarem “o que precisar”.
O presidente também reafirmou que o plano de evacuação de soldados e servidores americanos vai continuar, memso após a retaliação. “Eu instruí os militares para que, seja o que for que eles precisarem, além da força adicional, eu vou conceder. A América não será intimidada”, afirmou.
O ataque
Pelo menos 60 pessoas morreram e outras 140 ficaram feridas após um ataque de um homem-bomba na área externa do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, na capital afegã. O homem, identificado como Abdul Rahman al-Logari pertencia ao grupo Estado Islâmico-Khorasan (ISIS-K, na sigla em inglês), uma ramificação do Estado Islâmico estabelecida na região de Khorasan, entre o Afeganistão e o Paquistão.
Embora seja de origem islâmica, o grupo não é aliado do Talibã. A perspectiva é que, com a desocupação americana no Afeganistão, grupos terroristas de origem islâmica queiram controlar o país.
(*) Com informações da CNN Brasil e do perfil Direto da América.
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