Foto: reprodução
Itacoatiara, AM – O vereador Robson Siqueira (PV) denunciou possível fraude na assinatura de documentos na Prefeitura de Itacoatiara, que é comandada pelo prefeito Mário Abrahim (PSC). O caso teria sido articulado pelo procurador-geral do município, Ramon Caggy.
De acordo com o vereador, que repercutiu o caso na tribuna da Câmara Municipal de Itacoatiara e também nas suas redes sociais, o procurador usou, indevidamente, a assinatura eletrônica da vice-prefeita, Selane Sabino (PSC), para exonerar 12 servidores municipais.
O caso ocorreu meses atrás e a vice-prefeita, inclusive, teria registrado Boletim de Ocorrência (B.O) relatando a fraude. Em uma nova repercussão, nessa semana, Robson Siqueira divulgou uma gravação de conversa entre Selane e o procurador Ramon.
“Além de ter usado indevidamente a assinatura eletrônica da vice-prefeita para demitir 12 servidores da prefeitura, o procurador do município, Ramon Caggy, tentou induzi-la a assinar os documentos físicos para tentar encobrir o crime”, escreveu o parlamentar.
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Além disso, após a denúncia, segundo o vereador, o procurador acionou a Justiça contra ele, pedindo indenização no valor de R$ 44 mil, alegando que a denúncia de fraude não é verdadeira.
“Após a repercussão denunciada por mim, o procurador ingressou na Justiça pedindo indenização de 44 mil reais de minha pessoa, alegando que o fato não havia acontecido e que em nenhum momento a vice-prefeita havia registrado um Boletim de Ocorrência do fato, que, em breve, apresentarei também”, disse.
“Infelizmente é dessa maneira que a gestão Mário Abrahim trata seus servidores e aliados, intimidando, coagindo e perseguindo. Mas não irei me calar, muito menos omitir as irregularidades que vêm acontecendo em nosso município, inclusive, já denunciei o caso ao Ministério Público, pedindo também a prisão do procurador por falsificação de documentos públicos e ingressarei com a ação de denunciação caluniosa contra o mesmo”, concluiu.
A Prefeitura de Itacoatiara foi procurada para se posicionar sobre as acusações, porém, não houve retorno até a publicação da matéria.
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