MELBOURNE, AU – Retido pela imigração, desde a última quarta-feira (5), o tenista nº. 1 do nundo, Novak Djokovic vai passar por uma audiência na segunda-feira (10) para tentar validar seu visto de entrada na Austrália.
O tenista já tem sua defesa montada e vai usar a justificativa de que foi infectado com a covid-19, em dezembro do ano passado, e se qualificar para uma autorização de exceção e assim jogar o Australian Open sem ter se vacinado contra o coronavírus.
O caso de covid do tenista não havia se tornado público até este sábado (8).
Djokovic vai desafiar o cancelamento de seu visto na quarta-feira, quando desembarcou em Melbourne. Desde então, ele está retido em um hotel esperando a liberação para jogar o Grand Slam sem a necessidade dos 14 dias de quarentena obrigatória no estado de Victoria para pessoas que não tomaram a vacina.
O documento de 35 páginas afirma que o tenista testou positivo para coronavírus no dia 16 de dezembro e que no dia 30 de dezembro já estava livre de sintomas a 72 horas. A defesa de Djokovic afirma que no dia 30 de dezembro o número 1 do mundo recebeu uma carta do diretor médico do Tennis Australia (entidade que organiza o Australian Open) atestando que ele estava apto a receber uma autorização de exceção médica que o liberava da vacina.
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Pressão
No documento de defesa, Djokovic relata ter sofrido pressão injusta por parte dos oficiais da imigração australiana para que aceitasse o cancelamento do visto quando desembarcou em Melbourne, nas primeiras horas da quinta-feira. Ele reclamou que não teve a oportunidade de falar com seus advogados ou de descansar depois de uma viagem de 25 horas.
Segundo o documento, Djokovic rebateu um oficial quando lhe foi dito no aeroporto que caso recente de covid não é considerado substituto da vacinação na Austrália.
(*) Com informações do Globo Esporte
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