![(Foto: Reprodução/Aleam) Deputados do AM repudiam atos violentos na campanha eleitoral e revelam preocupação](https://amazonas1.com.br/wp-content/uploads/2022/09/52355383199_6d43d38158_c.jpg)
(Foto: Reprodução/Aleam)
MANAUS – Parlamentares usaram a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nos últimos dias, para repudiar atos violentos praticados com motivação política. As recentes agressões contra o presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (UB), e contra a jornalista Vera Magalhães foram algumas das ações repudiadas.
Nesta quarta-feira (14), o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) afirmou que a campanha eleitoral está virando uma “praça de guerra”. Ele se solidarizou com a jornalista que sofreu agressões verbais de um político bolsonarista em São Paulo, e com Cidade, que foi agredido pelo prefeito de Borba, Simão Peixoto, na semana passada.
Roberto Cidade e Peixoto são adversários políticos. As desavenças, todavia, se acentuaram nos últimos meses devido ao deputado e candidato à reeleição ter negado apoio ao prefeito de Borba. Simão Peixoto (PP) já é conhecido por querer resolver problemas com agressão física. No ano passado, Peixoto foi ao ring com um homem conhecido como ‘Mirico’, por não aceitar críticas.
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“A campanha eleitoral no Brasil, como um todo, e em particular no nosso Estado, está virando uma praça de guerra, o que aconteceu com vossa excelência [Roberto Cidade] no município de Borba foi algo muito grave, mas eu vejo que no Brasil afora tem acontecido assassinato e, ontem, no debate, houve uma cena deplorável”, disse Serafim.
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O parlamentar afirmou que é preciso “trazer a campanha para um nível de equilíbrio”. Assim como ele, Roberto Cidade usou a tribuna da Aleam, na terça-feira (13), para falar sobre a violência que sofreu vinda do prefeito de Borba. Peixoto deu um soco no deputado durante um evento de campanha.
“A política tem uns sabores amargos e tem algumas coisas que nós temos que engolir. Mas a gente não pode ficar calado e deixar as coisas ficarem impunes. Eu repudio muito, estou indignado. Eu confesso a vocês que eu já pensei em fazer coisas que não cabem a mim como homem”, admitiu o parlamentar.
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Durante a sessão, vários deputados se solidarizaram com o presidente da Casa. “O que constatamos em Borba é a barbárie. É a intolerância com o contrário. É a intolerância daqueles que não respeitam uma visão política diferente”, disse o deputado Sinésio Campos (PT).
Ele também lembrou do caso do militante do PT, Marcelo Arruda, morto em Foz do Iguaçu durante sua festa de aniversário, que tinha como tema o ex-presidente Lula, pelo policial penal, Jorge Guaranho, que é bolsonarista declarado. “Se fosse com arma, como aconteceu em outros casos?”, questionou o petista.
Assista ao momento em que Cidade leva um soco do prefeito de Borba:
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