Manaus, 3 de julho de 2025
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Cenário

Zé Ricardo diz que Omar tem dívida com o PT, pois só venceu Menezes devido ao Lula

José Ricardo explicou que o senador Omar recebeu o apoio de Lula quando foi reeleito senador da República, e que deveria estar apoiando o candidato do PT, o candidato do Lula.

Zé Ricardo diz que Omar tem dívida com o PT, pois só venceu Menezes devido ao Lula

(Foto: Celso Maia/AM1)

Manaus (AM) — O senador Omar Aziz (PSD-AM) tem uma dívida com o Partido dos Trabalhadores. A declaração foi do ex-deputado federal e candidato a vereador de Manaus, José Ricardo (PT), durante entrevista, nesta quarta-feira (4/9), no Programa Cenário Político, do Portal AM1.

Conhecido como “Homem da Kombi” e “Zé Ricardo’, José Ricardo Wendling explicou que o senador Omar recebeu o apoio de Lula quando foi reeleito senador da República.

O candidato a vereador de Manaus destacou que se o senador Omar venceu a disputa com mais de 750 mil votos, ou seja, com 40,7% dos votos válidos contra o coronel da reserva do Exército Alfredo Menezes, candidato do PL à época, que recebeu mais de 730 mil votos, 39,4% dos votos válidos, foi devido ao apoio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Quem teria vencido àquela eleição era o Menezes”, frisou.

“O Omar Aziz só foi eleito porque o PT apoiou ele, se não ele não seria eleito e, quem seria eleito era o Menezes. Eu lamento que o senador Omar Aziz não está na campanha e o partido dele não está apoiando Marcelo Ramos. O PT apoiou o PSD para o Omar ser eleito, então ele deveria estar apoiando agora o candidato do PT, o candidato do Lula, o Marcelo Ramos”, disse.

Ainda assim, José Ricardo disse que Omar apoia o governo Lula, e que “ele é muito importante na base de apoio”.

José Ricardo

José Ricardo foi o entrevistado do Cenário Político, no Portal AM1 (Foto: Celso Maia)

 

Na entrevista, que durou um pouco mais de 45 minutos, Zé Ricardo falou dos trabalhos dele como parlamentar e da importância em prestar contas à sociedade. A fala foi explicar o motivo pelo utiliza uma kombi e sai nos bairros, principalmente, nos terminais de ônibus.

Zé Ricardo destacou que a Câmara Municipal de Manaus (CMM) precisa ser renovada, mas não quis indicar nenhum dos vereadores que atuam na CMM. Contudo, criticou a atuação das vereadoras, que embora tenham sido eleitas para representar as pautas inerentes às mulheres, para dar voz às mulheres, não estão, de fato, cumprindo seus papéis de representatividade.

O candidato também falou sobre a prática de vereadores da qual caracterizou como “governista”, uma vez que há parlamentar que está sempre do lado do prefeito “seja lá quem for o prefeito”.

“Essa é uma prática de políticos que têm a tradição de ser sempre governistas. Quase sempre eles não Têm uma posição mais crítica, não fiscalizam, não cobram, estão sempre ao lado do prefeito. Quando chega a eleição, muda de partido pela circunstância da eleição”, pontuou.

Como o povo o enxerga

“As pessoas querem um político que trabalhe para melhorar as condições de vida, seja no bairro, na cidade, nos serviços públicos, então essas pessoas olham o Zé Ricardo como o parlamentar que está sempre presente, prestando contas. Ele não some depois das eleições. Depois das eleições eu estou sempre presente, em cima da minha kombi nos terminais, levando informações, falando dos projetos.

O candidato defendeu sua candidatura de vereador, argumentando que a população precisa escolher um político que fiscalize as ações da Prefeitura e que lute pelos direitos da população.

Opinião

Zé Ricardo ainda destacou que as propostas do candidato a prefeito de Manaus, Amom Mandel (Cidadania), não possui consistência e pontuou que sua falta de vivência podem influenciar diretamente na governança de uma cidade do tamanho de Manaus.

“Manaus é muito grande. Manaus é gigantesca. Manaus tem mais de dois milhões de habitantes. Manaus é a maior cidade da Amazônia, então, administrar Manaus não é fácil. Você tem que ter uma visão da cidade. Conhecer os grandes desafios que têm, os limites que existem também”, pontuou o candidato.

Assista à entrevista na íntegra:

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