
Como planejar 2025 com objetivos alcançáveis e saúde mental em dia? (Foto: rawpixel.com/Flickr & Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Manaus (AM) – O início de um novo ano traz a promessa de novos começos, de metas a serem conquistadas, mas também a pressão de transformar o ano seguinte no que o anterior não foi.
O psicólogo Ricardo Robério, em entrevista ao Portal AM1, no programa ‘Conexão Saúde’, compartilhou uma visão sobre essa época de planejamento, e como as expectativas podem, muitas vezes, gerar frustração e ansiedade.
Ao Portal AM1, o psicólogo Ricardo alertou para o risco de idealizar metas muito difíceis ou irreais. Ele observa que muitas pessoas não têm noção de suas limitações e acabam estabelecendo objetivos que demandam mais tempo ou recursos do que estão preparados para lidar.
“Eu acredito que isso está muito relacionado com o alcance dessa meta. Muitas pessoas não têm muita noção do tempo, então a frustração está muito ligada às nossas limitações. A gente precisa estar sempre de olho nas nossas limitações para verificar se a meta é possível. Tem muita gente que acaba idealizando uma meta que é muito difícil, né? Mas ela demanda tempo e, muitas das vezes, demanda outras coisas que não têm relação diretamente com a pessoa”, explicou o psicólogo.
Dividindo metas
Uma estratégia recomendada por Ricardo é a divisão de grandes metas em pequenas conquistas, o que pode ajudar a evitar a frustração.
“A gente precisa aprender a entender que uma grande meta, muitas das vezes, é o cumprimento de várias outras pequenas metas”, explicou.
Ele também sugere que, ao perceber que uma meta pode não ser alcançada, é importante reconhecer o aprendizado obtido no processo.
“É preciso aprender a contemplar os pequenos passos, as vitórias. Isso não significa que eu não alcancei aquela grande meta, mas, muitas das vezes, a gente não conquista algo, mas aprendeu alguma coisa com aquela frustração, sabe?”, pontua.
Procrastinação: como lidar?
Ricardo também abordou a procrastinação, um problema comum para quem tenta cumprir metas. Ele acredita que muitas pessoas procrastinam porque estão viciadas na insatisfação.
“Eu acredito que as pessoas estão procrastinando muito porque estão viciadas em satisfação. Elas estão cada vez mais utilizando o recurso do prazer, e tudo aquilo que não tem relação com o prazer se torna chato. Então, o que é procrastinar? Procrastinar é deixar de fazer uma tarefa importante para mim. Por quê? Não têm ânimo”, disse Ricardo.
Confira a entrevista completa no link:
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