Manaus, 3 de julho de 2025
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Cenário

Militar do AM preso por tentativa de golpe será enviado para Manaus

Hélio Ferreira Lima foi citado diversas vezes em uma investigação sobre a tentativa de golpe em 2022.

Militar do AM preso por tentativa de golpe será enviado para Manaus

(Foto: Reprodução/ Redes sociais)

Brasília (DF ) – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (4) a transferência do tenente-coronel do Exército Hélio Ferreira Lima, preso por envolvimento em uma conspiração golpista, de Brasília para Manaus. Lima faz parte do grupo conhecido como “Kids Pretos”, investigado pela Operação Contragolpe, que apura planos de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do próprio ministro Moraes.

Lima foi foi detido preventivamente em 19 de novembro de 2024 no Rio de Janeiro, onde  permaneceu na cidade por cerca de 15 dias antes de ser transferido para Brasília, sendo levado ao Comando Militar do Planalto. Ele solicitou a mudança para Manaus a fim de ficar mais próximo da família. O Comando Militar da Amazônia confirmou a existência de uma vaga adequada para sua custódia.

Hélio Lima comandou por muitos a nos a 3ª Companhia de Forças Especiais do CMA (Comando Militar da Amazônia), em Manaus, mas foi destituído do cargo em fevereiro deste ano. Quando foi preso ele estava atuava na segurança do G20 no Rio de Janeiro,

A decisão de Moraes determina que Lima seja encaminhado ao 7º Batalhão de Polícia do Exército, em Manaus, e que tanto o Comando Militar da Amazônia quanto o batalhão sejam notificados. Os advogados do militar também foram intimados sobre a transferência.

Militar e a Operação Contragolpe

Lima foi preso durante uma operação da Polícia Federal que investiga uma organização criminosa responsável por planejar, em 2022, a prisão e o assassinato de líderes políticos, além de interferências no processo eleitoral. As investigações apontam que o grupo utilizava conhecimentos técnicos militares para coordenar suas ações ilegais.

Além de Lima, a operação resultou na prisão de outros quatro militares do Exército e um policial federal. O grupo, que contava com membros influentes, teria elaborado um plano detalhado chamado “Punhal Verde e Amarelo” para atingir seus objetivos.

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