Manaus, 24 de abril de 2024
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Política

‘A religião é para cuidar da fé e não fazer política’, diz Lula após pesquisa de intenção de votos

O ex-presidente afirmou que não pretende "fazer guerra santa no País".

‘A religião é para cuidar da fé e não fazer política’, diz Lula após pesquisa de intenção de votos

Foto: Divulgação/PSB

O candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se pronunciou nesta quarta-feira (17) sobre sua desvantagem em relação ao candidato Jair Bolsonaro (PL), nas pesquisas de intenção de voto entre o público evangélico.

O ex-presidente e candidato à Presidência da República frisou que não pretende “fazer guerra santa no país” e ainda declarou “não ser candidato de facção religiosa”.

“Eu não sou candidato de uma facção religiosa. Eu sou candidato do povo brasileiro”, sinalizou o ex-presidente em entrevista à rádio Super de Minas Gerais. Segundo ele, o objetivo é tratar todos os fiéis de forma igualitária. Lula também disse que não incentiva rivalidade entre as crenças.

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A pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (17/8) mostra que, em relação ao levantamento do início do mês, Jair Bolsonaro cresceu quatro pontos percentuais entre o eleitorado evangélico, chegando a 52% das intenções de voto; Lula oscilou um ponto percentual para baixo, marcando 28%. O presidente, agora, abriu vantagem de 24 pontos sobre o petista.

O levantamento aponta que Bolsonaro cresceu 17 pontos percentuais entre os evangélicos desde março deste ano, enquanto Lula caiu seis pontos.

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Mesmo diante do cenário, o petista não demonstrou promover ações para conquistar esse eleitorado em específico.

“A religião é para a gente cuidar da fé, da nossa espiritualidade, não para fazer política. Eu não estou preocupado em fazer um discurso para evangélico, para católico. Não, eu quero ter discurso para o povo”, continuou Lula. “Eu não quero ser unanimidade. Nem Jesus Cristo conseguiu unanimidade.”

Com informações de Metrópoles