Manaus, 28 de abril de 2024
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Cidades

Abrasel busca governo com propostas para atender setor de bares e restaurantes

Segundo a entidade, pelo menos 30% dos empresários do segmento na capital fecharam as portas definitivamente na pandemia

Abrasel busca governo com propostas para atender setor de bares e restaurantes

Foto: reprodução/viajali

Os membros do Conselho da Associação de Bares e Restaurantes do Amazonas (Abrasel) estiveram com o governador Wilson Lima, na última quinta-feira (04), onde entregaram um planejamento com sugestões cuidadosamente criadas, segundo eles, com parâmetros de segurança e caráter técnico. No plano foi solicitado ainda uma data de retorno.

Segundo a entidade, pelo menos 30% dos empresários do segmento de bares e restaurantes da capital tiveram que fechar as portas definitivamente. Em janeiro os empresários deram férias coletivas para as suas equipes na tentativa de aguentar mais meses.

Leia mais: Mais de 25% de bares e restaurantes fecharam definitivamente no AM, diz Abrasel

O presidente da Abrasel, Fábio Cunha, pede uma alternativa para que a economia volte a circular em parceria com uma solução para o problema da saúde, junto as autoridades públicas.

“Assim como foi feito com as medidas na tentativa passada de prevenção solicitadas pelos órgãos e os empresários do setor assim fizeram, mesmo sem condições muitos fizeram empréstimos para se adequar. O que tem acontecido é uma total inversão de valores que cresce cada vez mais, temos visto trabalhadores sendo presos, pessoas que geram empregos sendo presas, mesmo as empresas tendo um papel muito importante para a sociedade, que é gerar empregos, pagar impostos e gerar renda para o estado”, afirma o presidente.

Segundo a atividade, as empresas estão se preparando para uma grande onda de demissão com o fim das férias forçadas dos funcionários em janeiro, já esgotando seus recursos e capacidade de endividamento. O setor defende que foi o que mais investiu para cumprir nos protocolos de segurança e até o momento não há relatos de contágio entre os colaboradores das empresas nos dias de funcionamento.

Na avaliação do presidente, os empresários afirmam que têm visto os órgãos de controle fazendo um ativismo jurídico e obrigando o governador Wilson Lima a fechar a cidade.

“Os órgãos de controle tratam os empresários como números, eu como presidente da Abrasel no Amazonas conheço cada nome, por trás desses números, que estão preocupados por não conseguirem mais honrar os pagamentos nem com seus funcionários. Tenho visto choro dos colaboradores ao serem demitidos que levam a pedir socorro cada vez mais”, diz.

Mediante este cenário a Abrasel solicitou, no documento entregue ao governo, as seguintes flexibilizações:

data segura para retorno das atividades em todas as modalidades de atendimento: salão, Delivery, Coleta, Drive Thru; adequação das limitações dos protocolos para reduzir danos às empresas; dias de operação incluindo final de semana; horário com limitação mais branda; capacidade de público baseada no distanciamento das mesas; quantidade de músicos de acordo com capacidade do palco respeitando o distanciamento entre eles; adequação, ampliação e abastecimentos de EPI dos hospitais da rede pública da capital proporcional à população do estado do Amazonas inteiro e solicitação de um plano de vacinação mais abrangente diferenciado dos outros estados.

*Com informações da assessoria