Manaus, 28 de abril de 2024
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Cenário

Adail Filho parabeniza o pai pelo aniversário: ‘referência na vida’

Adail Pinheiro foi considerado inelegível em razão das diversas condenações judiciais e processos em que foi réu.

Adail Filho parabeniza o pai pelo aniversário: ‘referência na vida’

Adail Filho e Adail Pinheiro. Foto: Reprodução

Manaus (AM) – O deputado federal Adail Pinheiro Filho (Republicanos-AM) publicou em uma rede social palavras de parabenização pelos 61 anos do seu pai, Adail Pinheiro. Em foto os dois aparecem em uma mesa em um momento informal se cumprimentando. No texto, ‘Adailzinho’ rasgou elogios ao seu pai.

Manuel Adail Amaral Pinheiro é um empresário e político brasileiro. Nasceu em Coari no dia 9 de dezembro de 1962. Foi prefeito do município de Coari, no estado do Amazonas, por dois mandatos consecutivos, de 2001 a 2008. Em 2012 ganhou outra eleição, o que seria seu terceiro mandato, porém, Adail Pinheiro foi enquadrado pela Lei da Ficha Limpa.

Pouco antes do pleito de 2012, Adail Pinheiro era considerado inelegível em razão das diversas condenações judiciais e processos em que era réu, respondendo por delitos de naturezas diversas, tais como irregularidades na aplicação de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS), do Fundo Nacional de Saúde e do Ministério do Meio Ambiente, problemas com o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas. Apesar de condenado e réu em dezenas de processos, o Adail Pinheiro conseguiu disputar a eleição por decisão judicial, vencendo o pleito.

Durante as investigações da Operação Vorax, surgiram indícios de que estivesse envolvido em uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes. No início de 2014, após reportagens do programa Fantástico da Rede Globo, o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas decretou a prisão preventiva do prefeito de Coari.

Adail cumpriu pena em regime fechado no Comando de Policiamento Especializado (CPE) e em 2016 foi transferido para o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde em dezembro de 2016 progrediu do regime fechado para o semi-aberto.

Em dezembro de 2018, a turma da 2ª Vara Federal de Manaus condenou o político a 57 anos e 5 meses de prisão por fraudes comprovadas na “Operação Vorax”.

 

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