BRASÍLIA – O advogado preso após atirar uma pedra contra o Palácio do Planalto, no dia 22 de dezembro de 2022, foi flagrado na Esplanada em direção à festa da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste domingo (1º).
Claudemir Antônio Parisotto ficou conhecido por pichar frases desconexas sobre PT, LSD e Geraldo Alckmin (PSB) em monumentos de Brasília. Em frente ao Brasília Shopping, na Asa Norte, o advogado ficava com uma cruz feita de PVC afirmando que Lula drogou o vice, Geraldo Alckmin (PSD).
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Parisotto entrou na Praça dos Três Poderes, que terá limite de 40 mil pessoas na posse de Lula.
Prisão
Claudemir foi detido pelo 6º Batalhão da Polícia Militar e levado à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). “Fui lá tentar entregar uma carta ao presidente, avisando que entrei com um processo [contra a diplomação de Lula]”, disse ele à reportagem.
O advogado conta que havia três cartas no “embrulho”, direcionadas ao presidente do Partido Liberal e a dois filhos de Bolsonaro. Segundo ele, a pedra era do tamanho de uma maçã e foi arremessada pela rampa do Planalto.
“Era para cair lá dentro. Alguém ver e levar para o Bolsonaro”. Claudemir prestou depoimento na Polícia Civil por volta das 19h30. Enquanto contava sobre o fato, falava com todos da delegacia ideias desconexas sobre drogas, “escravidão intelectual” e política.
Polêmicas
O advogado vem protagonizando histórias ilógicas por Brasília. Recentemente, ele entrou com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a diplomação do presidente eleito, alegando que o petista “praticou estelionato eleitoral mediante uso de droga”.
Claudemir também foi autor de pichações em ministérios e no Museu Nacional da República, com letras em vermelho, escrevendo frases como: “O Alckmin foi drogado com LSD, a droga da reeducação comunista”.
Em outro monumento, pichou os dizeres: “O fruto proibido domina a mente por sete dias” e “Alckmin foi drogado pelo PT com LSD”. Investigado pela PCDF, o defensor de 48 anos afirmou morar em Chapecó (SC) e veio a Brasília porque queria conversar com o Bolsonaro para dizer que “descobriu” uma droga da “reeducação comunista”.
(*) Com informações de Metrópoles
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