Manaus, 4 de novembro de 2024
×
Manaus, 4 de novembro de 2024

Política

Advogado bolsonarista é flagrado na posse de Lula

O homem ficou conhecido por dizer que Lula drogou Alckmin com "droga comunista"

Advogado bolsonarista é flagrado na posse de Lula

Claudemir Antônio Parisotto (Foto: Reprodução/ Pragmatismo Político)

BRASÍLIA – O advogado preso após atirar uma pedra contra o Palácio do Planalto, no dia 22 de dezembro de 2022, foi flagrado na Esplanada em direção à festa da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste domingo (1º).

Claudemir Antônio Parisotto ficou conhecido por pichar frases desconexas sobre PT, LSD e Geraldo Alckmin (PSB) em monumentos de Brasília. Em frente ao Brasília Shopping, na Asa Norte, o advogado ficava com uma cruz feita de PVC afirmando que Lula drogou o vice, Geraldo Alckmin (PSD).

Leia mais: Advogado bolsonarista picha prédio em ataque contra Alckmin e PT

Parisotto entrou na Praça dos Três Poderes, que terá limite de 40 mil pessoas na posse de Lula.

Prisão

Claudemir foi detido pelo 6º Batalhão da Polícia Militar e levado à 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). “Fui lá tentar entregar uma carta ao presidente, avisando que entrei com um processo [contra a diplomação de Lula]”, disse ele à reportagem.

O advogado conta que havia três cartas no “embrulho”, direcionadas ao presidente do Partido Liberal e a dois filhos de Bolsonaro. Segundo ele, a pedra era do tamanho de uma maçã e foi arremessada pela rampa do Planalto.

“Era para cair lá dentro. Alguém ver e levar para o Bolsonaro”. Claudemir prestou depoimento na Polícia Civil por volta das 19h30. Enquanto contava sobre o fato, falava com todos da delegacia ideias desconexas sobre drogas, “escravidão intelectual” e política.

Polêmicas

O advogado vem protagonizando histórias ilógicas por Brasília. Recentemente, ele entrou com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a diplomação do presidente eleito, alegando que o petista “praticou estelionato eleitoral mediante uso de droga”.

Claudemir também foi autor de pichações em ministérios e no Museu Nacional da República, com letras em vermelho, escrevendo frases como: “O Alckmin foi drogado com LSD, a droga da reeducação comunista”.

Em outro monumento, pichou os dizeres: “O fruto proibido domina a mente por sete dias” e “Alckmin foi drogado pelo PT com LSD”. Investigado pela PCDF, o defensor de 48 anos afirmou morar em Chapecó (SC) e veio a Brasília porque queria conversar com o Bolsonaro para dizer que “descobriu” uma droga da “reeducação comunista”.

(*) Com informações de Metrópoles