Manaus (AM) – A Associação de Flutuantes do Tarumã-Açú (Afluta), em Manaus, disse, em entrevista exclusiva ao Portal AM1 no último dia 6 de julho, que vai recorrer da decisão da prefeitura para retirada dos flutuantes no Tarumã, zona Oeste de Manaus.
Segundo Nildo Affonso, presidente da Afluta, o prazo de 30 dias estabelecido pela Justiça a pedido da Prefeitura de Manaus, para que empresários e donos de flutuantes na região regularizem as embarcações junto aos órgãos ambientais, é muito curto.
Nildo alega que os proprietários de flutuantes precisam recorrer a vários órgãos ambientais e de controle para a emissão da documentação legal para que os flutuantes operem atividades turísticas, e comerciais e de lazer, e que não é possível levantar toda a documentação no curto período.
A Prefeitura de Manaus estima que 900 flutuantes estejam irregulares na região. Desse total, o presidente destaca que apenas 100 flutuantes na região são representados pela Afluta e todos possuem situação regular.
A situação regular a qual Affonso se refere é a declaração de “nada opor”, que, segundo ele, é a documentação inicial de um flutuante. Além disso, ele garante que todos os flutuantes associados à Afluta têm estação de tratamento de afluentes.
Poluição
O presidente da associação defende, também, que o poder de poluição dos flutuantes é muito menor quando comparado aos dejetos de condomínios no Tarumã.
Nildo denuncia que o grande potencial poluente do rio Tarumã não vem dos flutuantes, e sim da falta de saneamento básico em Manaus, e dá exemplo da rota do lixo e de esgoto dos 13 igarapés que passam por, aproximadamente, 300 moradias e é despejada no rio Tarumã.
Assista à entrevista na íntegra:
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