A falta de negociação salarial entre agentes penitenciários e a empresa Umanizzare Gestão Prisional e Serviços S/A resultou na confirmação de uma greve da categoria no próximo sábado (20). A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conversação do Estado do Amazonas (Seeaceam), que atua na representação dos terceirizados.
Conforme um documento enviado à redação do Amazonas 1, assinado pelo presidente do sindicato Benilson Cavalcante Hipólito, no dia 10 de outubro, não há previsão para o fim da paralisação até que aja uma negociação.
“Já tentamos de tudo. Fomos para a Delegacia do Trabalhos, eles acertam e depois voltam atrás. E, eles não querem acertar o que a categoria almeja”, disse Edson da Costa, representante da Comissão dos Agentes Penitenciários, que também atua na negociação por meio do sindicato.
A proposta salarial que os agentes propõem à Umanizzare é de um reajuste entre 4% a 3,5%. Atualmente a categoria recebe uma média salarial de R$ 2.179 ao mês.
Segundo informações da assessoria da Umanizzare, um porta-voz nacional na empresa deve estar em Manaus nesta quarta-feira (17), para conversar com a imprensa sobre o assunto.
A Umanizzare é responsável pela contratação de cerca de 1.300 agentes penitenciários, que atuam em cinco unidades prisionais em todo o Estado. Entre elas: 0 Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM), Unidade Prisional de Puraquequara (UPP), e mais a Unidade Prisional de Itacoatiara.
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