
(Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados - Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
Manaus (AM) – Os deputados federais pelo Amazonas, Amom Mandel (Cidadania) e Capitão Alberto Neto (PL), tiveram reações “diferentes” sobre o novo teto para reajuste de preços de medicamentos comercializados em farmácias e drogarias de todo o país.
O Portal AM1 entrou em contato com o deputado Capitão Alberto Neto, integrante do Partido Liberal, principal sigla de oposição ao Governo Federal, para saber sua análise sobre o impacto do reajuste no preço médio dos medicamentos, especialmente para a população mais vulnerável.
Em resposta, Alberto Neto fez duras críticas ao Governo Federal e afirmou que pretende protocolar uma indicação contra a medida, classificando-a como um “absurdo”.
“Já protocolei indicação contra esse absurdo, pedindo medidas concretas para a proteção do consumidor diante do aumento desproporcional de 5,6% no teto de preços dos medicamentos. Esse reajuste é mais um golpe no já combalido orçamento das famílias brasileiras e afetará milhões de cidadãos que dependem de tratamentos contínuos. É uma atitude desumana colocar as famílias na condição de escolher entre comprar remédios ou colocar comida na mesa”, declarou.
O parlamentar também afirmou que a medida impõe um “fardo financeiro” à população e que são necessárias ações que garantam o acesso aos tratamentos sem comprometer a dignidade das famílias.
“A população não precisa de mais um fardo financeiro, mas sim de medidas concretas que garantam acesso aos tratamentos de saúde necessários. Este desgoverno nunca pensou nos mais vulneráveis, e esse aumento no preço dos medicamentos afetará diretamente aqueles que necessitam de medicação no dia a dia”, afirmou.
Já o deputado Amom Mandel, que integra a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados, foi contatado pelo Portal AM1 por meio de sua assessoria e e-mail institucional para comentar a resolução e seus possíveis impactos na população. Até o momento da publicação desta matéria, não houve resposta, mas o espaço segue aberto para manifestações futuras.
A Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), publicada nesta segunda-feira (31) no Diário Oficial da União, estabelece novos limites para o reajuste de preços. Os percentuais permitidos são de até 5,06% para medicamentos de nível 1, até 3,83% para nível 2 e até 2,60% para nível 3.
Embora o reajuste tenha sido autorizado, isso não significa que os preços subirão automaticamente. A decisão final sobre os valores cabe às farmacêuticas, distribuidores e lojistas, que devem respeitar o teto estabelecido, levando em conta a concorrência no setor.
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