
(Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados)
Manaus (AM) – O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) foi citado em reportagem do Estadão por ter relatado a Medida Provisória 1.106/2022, transformada na Lei 14.431/2022. A norma alterou regras sobre descontos em benefícios do INSS e, segundo a matéria, abriu brechas para fraudes bilionárias.
O parlamentar nega qualquer envolvimento que tenha facilitado a fraude identificada no INSS e alegou que a proposta visava proteger idosos na pandemia.
A citação ocorreu no contexto de apurações sobre irregularidades no INSS. Alberto Neto é um dos deputados que também apoia a criação da CPI para investigar o caso.
Ao Portal AM1, a assessoria do deputado afirmou, neste sábado (10), que ele mantém sua posição sobre o caso e considera “leviana” qualquer associação de seu nome às investigações em curso.
A equipe do parlamentar enfatizou que, em nenhum momento, Alberto Neto esteve envolvido em qualquer irregularidade relacionada ao INSS e que não há vínculos entre ele e o esquema de fraudes.
Conforme a nota enviada ao Portal AM1, o deputado diz que, desde 2023, tem demonstrado compromisso com os aposentados, denunciando ativamente descontos indevidos nos contracheques dos beneficiários.
Além disso, a assessoria destaca que o deputado foi signatário da CPI e da CPMI destinadas a investigar as fraudes no INSS. Segundo a nota, ele tem participado ativamente das apurações para garantir o ressarcimento dos aposentados prejudicados e a responsabilização dos envolvidos.
Por fim, a assessoria reafirmou o compromisso do parlamentar com uma investigação transparente e eficaz, além de sua postura ética na defesa dos direitos dos aposentados.
Em um comentário nas redes sociais, um usuário sugeriu que o parlamentar acionasse sua equipe jurídica contra a disseminação de fake news, alegando que tais informações poderiam prejudicar sua futura candidatura ao Senado.
Em resposta, Alberto Neto afirmou que sua equipe está monitorando a situação. O deputado negou qualquer envolvimento com irregularidades e classificou as acusações como levianas, destacando que sua atuação na Medida Provisória 1.106/2022 visava proteger idosos durante a pandemia. Ele também reforçou seu apoio à investigação sobre fraudes no sistema de consignação do INSS e afirmou que a verdade prevalecerá.
Nesta semana, o deputado já havia se pronunciado, por meio de um vídeo em suas redes sociais, afirmando que a tentativa de ligar seu nome à crise no INSS se deu por ele estar liderando pesquisa de intenção de votos para senador pelo Amazonas.
“É só eu aparecer em primeiro lugar nas pesquisas que as fake News, os ataques, as mentiras apareceram. Agora, querem atrelar o meu nome ao golpe do governo federal”, iniciou o parlamentar.
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