Foto: Paulo Whitaker
O estado do Acre, situado ao sudoeste do Amazonas, decretou em plena pandemia do coronavírus, o sinal de emergência para um novo surto de dengue na região. O estado de emergência decretado pelo Governo do Acre levantou um alerta para o Amazonas, que possui o mesmo período sazonal da doença que o estado vizinho.
O Acre já contabiliza mais de 8,6 mil casos suspeitos de dengue em menos de dois meses. Os dados são do boletim epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre). O governador do Acre, Gladson Cameli, decretou, na terça-feira (16) situação de emergência devido à cheia dos rios que desabriga mais de 150 famílias, surto de dengue, crise migratória na fronteira do Acre com o Peru e a falta de leitos de UTI para pacientes com covid-19.
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Os períodos de sazonalidade para a doença transmitida pelo Aedes Aegypti no Amazonas – que seriam de janeiro a março – são os mesmos para os estados do Pará, Acre e Tocantins. Com o surto no Acre, municípios da fronteira com o estado como Boca do Acre (a 1,026.73 km de Manaus), junto a outros municípios do interior, já intensificam ações de combate ao mosquito.
O Portal Amazonas 1 entrou em contato com o Governo do Amazonas, a fim de saber o que está sendo planejado sobre o período sazonal e as cheias que o estado enfrenta. Por meio de nota, foi informado que planos têm sido elaborados pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) para neutralizar casos não só de dengue, mas de chikungunya e zika vírus.
“A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS) informa que as secretarias municipais de saúde realizam, em sua rotina de trabalho, ações de combate e controle de casos de dengue, zika e chikungunya. A FVS-AM ressalta que essas ações estão sendo intensificadas em todos os municípios, tendo em vista que o Amazonas está no período de sazonalidade da doença”, declara a FVS em nota.
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