Manaus (AM) – O Amazonas está entre os 15 estados que tiveram queda na taxa de desocupação no segundo trimestre de 2024.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado registrou -1,9 ponto percentual, ao passar de 9,8% para 7,9%.
Quando comparado ao número do segundo trimestre de 2023 (9,7%), a queda foi de 1,8 pontos percentuais. Com o desempenho, o estado atinge a terceira melhor posição, segundo os dados coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgado na quinta-feira (15) pelo Instituto.
No Brasil, a média da taxa de desemprego caiu 1 ponto percentual e passou de 7,9% para 6,9% no período, segundo dado divulgado no fim de julho.
Além do recuo do Amazonas, o melhor desempenho foi o da Bahia (-2,9 pontos percentuais). Segundo o levantamento, o estado passou de 14% no primeiro trimestre para 11,1% no segundo trimestre.
Estados
Além do Amazonas, outros estados tiveram queda:
Piauí (-2,4 pontos percentuais, recuou de 10% para 7,6%)
Alagoas (-1,8 ponto percentual, passou de 9,9% para 8,1%)
Tocantins (-1,7 ponto percentual, foi de 6% para 4,3%)
Acre (-1,7 ponto percentual, saiu de 8,9% para 7,2%)
Espírito Santo (-1,4 ponto percentual, passou de 5,9% para 4,5%)
Maranhão (-1,1 ponto percentual, foi de 8,4% para 7,3%)
Ceará (-1,1 ponto percentual, saiu de 8,6% para 7,5%)
Pará (-1,1 ponto percentual, passou de 8,5% para 7,4%)
Minas Gerais (recuou de 6,3% para 5,3%)
São Paulo (saiu de 7,4% para 6,4%)
Goiás (-0,9 ponto percentual, de 6,1% foi para 5,2%)
Rio de Janeiro (-0,7 ponto percentual, passou de 10,3% para 9,6%)
Santa Catarina (-0,6 ponto percentual, passou de 3,8% para 3,2%).
Mato Grosso do Sul se manteve com 3,8%.
Desocupação
Segundo o IBGE, a taxa de desocupação envolve a porcentagem de pessoas na força de trabalho que estão desempregadas.
Dessa forma, participam da força de trabalho as pessoas que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) e que estão trabalhando ou procurando trabalho (ocupadas e desocupadas).
Programas sociais
O órgão esclarece ainda que o recebimento de benefícios de programas sociais, como bolsa família, benefício de prestação continuada (BPC) e seguro desemprego, não tem relação direta com a ocupação ou desocupação.
Esses beneficiários podem ser classificados como parte da força de trabalho (como ocupados ou desocupados) ou estarem fora da força de trabalho.
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