
(Foto: Divulgação/FVS)
Manaus (AM) – O Amazonas lidera o ranking dos estados no Brasil com maior número de casos de febre Oropouche, com 3.224 casos confirmados, aponta o Ministério da Saúde. No ranking, ocupam o segundo e terceiro lugar os estados de Rondônia e Bahia, respectivamente, com 1.709 e 831 casos. O crescimento de casos confirmados no Amazonas foi de 605,4% em comparação ao ano anterior.
(Foto: Divulgação/Ministério da Saúde)
No cenário nacional, a realidade também desponta com acréscimos consideráveis. Em 2023, foram registrados 831 casos confirmados, segundo o Ministério da Saúde. Número que, em 2024, aumentou em 776,5%, alcançando os 7.224 casos confirmados de febre Oropouche.
A doença é causada por um arbovírus e sua transmissão se por meio do mosquito Culicoides paraensis (maruim). Quando a pessoa é infectada através da picada, o vírus permanece no inseto por alguns dias. O Ministério da Saúde sinaliza que os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos da dengue.
“Os sintomas são parecidos com os da dengue: dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Nesse sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle”, explica a pasta.
Em Nota Técnica, divulgada em fevereiro deste ano, o Ministério afirmou que, até o momento, não havia evidências de que a febre poderia ser transmitida de pessoa a pessoa.
“Até o momento, não há evidência de transmissão direta de pessoa a pessoa. Após a infecção, o vírus permanece no sangue dos indivíduos infectados por 2-5 dias após o início dos primeiros sintomas”, declara.
Óbitos
No Amazonas, até o momento, não foram confirmados casos de morte pela doença. Entretanto, no início da última semana, duas mortes foram identificadas como causadas pela febre. As vítimas foram duas mulheres do interior do estado da Bahia, com menos de 30 anos, sem comorbidades, mas que tiveram sinais e sintomas semelhantes a um quadro de dengue grave.
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