Manaus, 2 de maio de 2024
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Manaus, 2 de maio de 2024

Cidades

A exemplo dos PMs, professores pedem apoio da Igreja Católica

A exemplo dos PMs, professores pedem apoio da Igreja Católica

A exemplo do que fizeram os praças da Polícia Militar do Amazonas (PM), que recorreram à Igreja Católica para dar apoio à greve, os professores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) pediram e receberam o apoio da Arquidiocese de Manaus.

Em março, os praças pediram apoio do arcebispo Dom Sergio Castriani, que pediu que o governador abrisse diálogo com os PMs. A categoria foi atendida e teve o reajuste concedido ainda em março.

O sindicato dos professores rejeitou a proposta de reajuste feita pelo governo de Amazonino Mendes (PDT), de 4,75% mais 10% em pagamento escalonado. Na tarde desta segunda-feira, 2, está prevista uma nova assembleia geral, na Praça do Congresso.

Para amanhã, os professores prometem fazer uma carreta, saindo de todas as zonas da capital amazonense, rumo à Assembleia Legislativa do Estado (ALE), onde querem ouvir as explicações do secretário de Educação, Lourenço Braga.

Na quarta-feira da semana passada, 28, os deputados aprovaram o requerimento de convocação do secretário para prestar esclarecimentos quanto à greve e reivindicação dos professores da rede estadual.

A autoria do requerimento foi do deputado José Ricardo, diante da pauta de luta desses profissionais, como reajuste de data-base, em atraso há quatro anos; garantia do plano de saúde, retorno do vale-alimentação, vale-transporte sem desconto, aumento do auxílio localidade, transparência nos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e cumprimento integral da Hora de Trabalho Pedagógica (HTP).