Manaus, 24 de abril de 2024
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Manaus, 24 de abril de 2024

Cidades

Assembleia diz que seguiu decreto federal ao aprovar reabertura de templos e igrejas

A proposta aprovada não está em validade e aguarda sanção do governador Wilson Lima para virar lei no estado

Assembleia diz que seguiu decreto federal ao aprovar reabertura de templos e igrejas

Os parlamentares da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) explicaram, nesta quinta-feira, 7, que a Proposta de Lei (PL), que define regras rígidas para o funcionamento de igrejas e templos no Amazonas durante o período de pandemia de coronavírus (Covid-19), foi aprovada no âmbito estadual em complemento ao Decreto nº 10.282 do Governo Federal, editado no último dia 26 de março, que classifica igrejas e casas lotéricas como atividade essencial durante a calamidade pública.

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As regras previstas na matéria têm o objetivo de restringir a circulação de pessoas nos templos, evitar aglomerações e regulamentar normas de prevenção para que os órgãos estaduais e municipais de controle possam tomar providências em caso de descumprimento do decreto federal.

O projeto foi aprovado no Parlamento, mas ainda não entrou em vigor. A proposta segue para sanção do Governo do Estado e entrará em vigor quando publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).

Alterações

A proposta, de autoria do deputado João Luiz (Republicanos), sofreu alterações na Comissão de Saúde, que acatou o parecer do deputado Dr. Gomes (PSC) e acrescentou ao projeto, por meio de uma emenda modificativa, mais regras de restrição e prevenção a aglomeração de pessoas.

Regras

Entre as regras previstas na proposta estão: evitar aglomerações (antes, durante e depois das reuniões); uso de máscaras e distanciamento de até três cadeiras de uma pessoa para outra.

Ainda de acordo com a PL, não poderão entrar nas igrejas, pessoas que fazem parte do grupo de risco, como: idosos com 60 anos ou mais; crianças; pessoas que com algum problema de saúde ou estejam com algum sintoma de gripe ou Covid-19; e ainda de pessoas que tenham reprovação da família para participar presencialmente dos cultos.

A proposta ainda estabelece uma distância mínima de três poltronas para os lados esquerdo e direito, para frente e para trás; além de acesso livre a álcool em gel 70% e guardanapos de papel.

O descumprimento das regras previstas na Lei acarretará no não funcionamento da igreja ou templo religioso pelo período em que durar o plano de contingência.

Os deputados reafirmaram que já existe uma legislação federal que autoriza a abertura de igrejas e que a Proposta de Lei vem apenas para restringir e assegurar que as regras de prevenção sejam obedecidas.

Os parlamentares lembraram que muitas igrejas estão distribuindo cestas básicas e auxiliando famílias de baixa renda, que estão passando necessidades neste período de pandemia, e que seria desumano proibir esse tipo de trabalho.

 

(*) Com informações da assessoria