Divulgação/Susam
O Amazonas teve uma queda de 14% nos casos de malária nos dois primeiros meses deste ano. O Boletim Epidemiológico de Malária da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) registou 7.399 casos entre janeiro a a 19 de março deste ano, em 2019 neste mesmo período, foi registro de 8.264 casos.
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Os municípios do Amazonas com maior número de casos da doença são: São Gabriel da Cachoeira (2.154), Manaus (1.172), Barcelos (472), Lábrea (375) e Carauari (364). A redução dos casos de malária é esperada sazonalmente, devido ao período de cheia dos rios no Amazonas, no período de fevereiro a julho
“O trabalho deve ser contínuo, afinal foram registrados mais de 7 mil pessoas doentes, número ainda elevado”, avaliou o diretor técnico da FVS-AM, Cristiano Fernandes.
“Nossa região é endêmica para malária. Deste modo, é importante manter as medidas protetivas individuais, como uso do mosquiteiro impregnado e repelentes. Esse é um esforço conjunto para que possamos combater o mosquito”, disse a diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto.
Prevenção
A melhor forma de prevenção da doença é evitar a picada do mosquito. Entre as medidas protetivas individuais estão usar repelentes, calças e camisas de manga longa e evitar a permanência em igarapés no período de fim de tarde e início da noite, horário em que o mosquito é mais ativo para se alimentar.
Uma importante estratégia é a aplicação de inseticidas residuais nas paredes de imóveis localizados em áreas de transmissão ativa, portanto a permissão do morador é fundamental. O uso de mosquiteiros impregnados é uma estratégia amplamente adotada no Amazonas, com resultados comprovados em diversas regiões do mundo.
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