Manaus, 26 de abril de 2024
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Manaus, 26 de abril de 2024

Cidades

Contra Reforma da Previdência, professores protestam nesta sexta (22)

Segundo a presidente do sindicato, a professora Ana Cristina Rodrigues, a reforma prejudica os trabalhadores da categoria

Contra Reforma da Previdência, professores protestam nesta sexta (22)

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) fará uma paralisação nesta sexta-feira, 22, às 15h na Praça da Polícia, no centro de Manaus. Segundo a presidente do Sindicato, a manifestação é contra a reforma da previdência e acontece nacionalmente.

Segundo a presidente do sindicato, a professora Ana Cristina Rodrigues, a medida (Reforma) prejudica os trabalhadores da categoria. “Essa reforma penaliza o trabalhador, principalmente para os trabalhadores em educação do magistério que acrescentam 5 anos para os homens e 10 anos a mais para nós mulheres” declarou.

Reunião que definiu o protesto contra a Reforma da Previdência. (Divulgação)

De acordo com a reforma, os professores passarão a ter idade mínima de 60 anos, tanto para homens quanto para mulheres. E o tempo de contribuição, que atualmente é de 25 anos para as mulheres e de 30 anos para os homens, será de 30 anos para ambos os sexos.

O professor terá, ainda, que comprovar sua contribuição efetiva na educação infantil ou nos ensino fundamental e médio.

Transição

A reforma da previdência conta com regras de transição para a categoria, sendo uma delas a possibilidade dos professores optarem pelos pontos, que é a soma da idade e do tempo de contribuição, iniciando com 81 para as mulheres e 91 para os homens neste ano e aumentando um ponto a cada ano; ou ainda pela idade mínima paralela com o tempo de contribuição, começando, nesse caso, com 51 anos para as mulheres e 56 anos para os homens em 2020, subindo seis meses todo ano até chegar a 60.

A reforma já está em tramitação na Câmara dos Deputados e cabe à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a análise prévia de admissão da proposta de reforma da Previdência. Passando pelo colegiado, a proposta terá seu conteúdo analisado por uma comissão especial e depois pelo plenário da Casa.