Divulgação
O presidente do grupo Samel, Luiz Alberto Nicolau, publicou um vídeo nas redes sociais, nesta sexta-feira, 10, em que diz discordar do tratamento recomendado aos pacientes de Covid-19 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e órgãos de Saúde.
“O mundo inteiro está errado, a OMS e todas essas diretrizes estão erradas. Você não deve fazer a intubação orotraqueal precocemente, essa deve ser a última opção. Repito: não se deve fazer a intubação orotraqueal precocemente como está sendo pregado em todo o mundo”, afirmou.
Nicolau pede, ainda, que o vídeo seja divulgado para que chegue até o presidente Jair Bolsonaro e ele tenha conhecimento da eficácia da nova técnica desenvolvida usando uma cápsula de ventilação não invasiva.
Segundo ele, há cerca de 50 pessoas internadas e, até o momento, o hospital registrou 18 altas e nenhum óbito, além disso, dois pacientes saíram da UTI.
Nicolau diz, ainda, que a Samel tem sofrido críticas e uma pessoa já se disponibilizou para avançar as pesquisas relacionadas ao aparelho, que ainda não tem patente, mas afirma que continuará com o tratamento que tem sido bem-sucedido.
“Não vamos perder nosso tempo para fazer pesquisa, estamos utilizando nosso tempo para salvar vidas”, disse.
Ministério da Saúde
Nesta semana, o Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, sem citar nomes, elogiou a iniciativa de um grupo de Manaus.
A iniciativa é muito parecida com a técnica desenvolvida pela Samel.
“Aqueles vídeos que mandaram para mim dos fisioterapeutas colocando oxigênio numa espécie de tenda. Uma sugestão fantástica. Aqui os meus parabéns para equipe”, disse.
“O ministro comentou inclusive uma experiência recente do grupo de Manaus que desenvolveu uma técnica de ventilação não invasiva, que tá demonstrando resultados benéficos para a população, tá evitando que esse paciente evolua para a intubação invasiva orotraqueal e uma permanência maior em assistência ventilatória”, comentou o secretário adjunto do Ministério da Saúde, Denizar Araújo.
Denizar disse ainda que a técnica está sendo avaliada e uma vez que se prove que a intervenção é segura, será ampliada para outros pacientes.
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