Manaus, 14 de outubro de 2024
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Manchete

Amazonense é morto durante férias na Venezuela; amigo explica como tudo ocorreu

Amazonense é morto durante férias na Venezuela; amigo explica como tudo ocorreu

Amaury Castro estava no carro quando foi atingido no peito (Reprodução/Internet)

O amazonense Amaury Castro da Silva, 48 anos, foi morto com tiro no peito na madrugada deste domingo, 14, durante um assalto quando dirigia em uma estrada da Venezuela, entre as cidades de Porto Ordaz e São Félix. De acordo com áudios enviados por uma pessoa identificada como “Rainey, um comboio composto por nove carros com cerca de 30 pessoas havia  saído de Manaus e, no caminho, os ocupantes dos veículos pararam no restaurante “Andrea”, em Upata, também, na Venezuela e na saída foram seguidos. Na estrada, eles foram abordados por um veículo ocupado por homens armados que mandaram os motoristas pararem. Amaury trabalhava no setor administrativo da empresa Rico Linhas Aéreas e estava de férias com a família.

Esposa de Amaury é consolada (Reprodução/Internet)

De acordo com Rainey, na perseguição, as picapes que estavam à frente abriram para os carros do comboio passar, mas um Corsa Sedan, de cor prata, foi alcançado pelos bandidos que efetuaram disparos de arma de fogo e um dos tiros atingiu o peito de Amaury Castro.

O carro foi jogado fora estrada e os bandidos renderam a esposa da vítima que estava no veículo. Antes da polícia venezuelana chegar ao local, os homens roubaram todos os pertences que estavam no veículo enquanto o homem baleado agonizava no banco do motorista.

Bala que atingiu o amazonense (Reprodução/Internet)

Ainda no áudio, Rainey afirma que era o responsável em puxar o comboio dos nove carros, diz que pelo rádio avisou a todos que se tratava de assalto e teriam de fugir.

Perto de Upata, sei que é perigoso e avisei a todos”, diz Rainey, informando que estavam a cerca de 68 quilômetros do hotel e que pararam no Restaurante da Andrea.

Ele diz ter recebido um telefonema informando que um avião Rico estaria no aeroporto pronto para sair rumo a cidade venezuelana para busca o corpo da vítima e os familiares, mas devido ao desentendimento entre Brasil e Venezuela, estão com dificuldades de conseguir autorização para descer no país estrangeiro.

Ouça os relatos do crime

 

A família, segundo Rainey, está recebendo o apoio da Secretaria extraordinária de Relações Internacionais (Seeri), que está realizando em parceria com militares da Venezuela o translado do corpo, assim como os outros familiares.

“Hoje, pela manhã entramos em contato com o Corpo Militar da Venezuela que deu uma resposta imediata, que está escoltando o grupo para retornar a Santa Elena via aérea, e em seguida virá para o Brasil via terrestre. No momento, a família está intensamente abalada e estamos realizando todo o apoio imediatamente ” informou a secretária Fátima Araújo.

Fonte: Com informações do Site Fato Amazônico