Amazonino Mendes e Lourenço Braga (Foto: Divulgação/Secom)
O governador Amazonino Mendes (PDT) rejeitou o pedido de exoneração do secretário de Estado de Educação (Seduc), Lourenço Braga, na tarde de ontem (25), conforme apurou o Amazonas1. Lourenço tomou posse no dia 11 de dezembro, autorizou a compra de gibis por R$ 1,2 milhão e até agora não conseguiu tomar as rédeas da pasta.
Amazonino Mendes e Lourenço Braga (Foto: Divulgação/Secom)
O pedido de demissão ocorre após uma sequência de medidas polêmicas. Além da compra milionária de 50 mil exemplares de livros paradidáticos, sem licitação, da historiadora Etelvina Norma Garcia, foram nomeados aliados do deputado federal Pauderney Avelino (DEM) e demitidos pelo governador após críticas de servidores.
A exoneração, inclusive, irritou o parlamentar. Pauderney esteve ao lado do governador no balanço dos cem primeiros dias de governo. Na ocasião, Amazonino disse que Pauderney o ajudava a governar.
A cúpula do governo de Amazonino anda preocupada com a falta de controle do secretário da Seduc sobre seus subordinados e sobre a pasta, demonstrando falta de firmeza com políticos que querem usar a secretaria como ‘trampolim eleitoral’.
Segundo pessoas ligadas à Seduc, a pasta é uma das mais fortes para ser utilizada nas eleições, não só pela abrangência em termos de pessoal, mas também pelo orçamento bilionário. Neste ano, são R$ 2,2 bilhões conforme o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) aprovado em 2017.
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