Foto: Ingrid-Anne/Semcom
Apesar da chegada de cilindros de oxigênio por meio de doações, as unidades hospitalares de Manaus continuam tendo racionamento de oxigênio medicinal. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).
No último sábado (16), o Amazonas recebeu, no Aeroporto de Ponta Pelada, em Manaus, cerca de cinco tanques de oxigênio líquido e mais 305 cilindros de oxigênio. As doações foram transportados diretamente do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
A capital também recebeu doações diversas de autoridades, famosos, de empresas e até mesmo do governo venezuelano, porém, ainda segue com problemas por conta da falta de oxigênio nos hospitais.
Nesta quinta-feira (21), o Hospital Delphina Aziz, que é um dos que está racionando oxigênio, recebeu a instalação de duas usinas independentes, das sete que foram doadas pelo Ministério da Saúde (MS).
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Será instalada, também, uma usina no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) João Lúcio e uma no Hospital Universitário Francisca Mendes (HUFM). As demais ainda devem ser instaladas em outras unidades de Manaus.
As duas usinas instaladas no Delphina Aziz vão atender a enfermaria de campanha montada pelo Exército na área externa da unidade.
Racionamento com base científica
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), a distribuição desse oxigênio está sendo realizada por meio de racionamentos baseados em estudos científicos.
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“Baseado em evidências científicas e orientação de nota técnica da SES-AM, o novo protocolo orienta as unidades de saúde sobre a quantidade segura do uso de oxigênio para cada perfil de paciente. Mesma medida foi adotada em países que também enfrentam crise de oxigênio, como o Reino Unido”, declaram em nota enviada ao Portal Amazonas 1.
Em outro trecho, a secretaria afirma que o racionamento está sendo realizado de acordo com o perfil de gravidade dos pacientes, levando em consideração, principalmente, os sintomas cardiorrespiratórios.
Veja nota
A SES-AM informa que diante do grande número de internações de pacientes com insuficiência respiratória aguda por pneumonia viral pelo novo coronavírus, as unidades de saúde do Estado do Amazonas operam com limitação de oxigênio.
Baseado em evidências científicas e orientação de nota técnica da SES-AM, o novo protocolo orienta as unidades de saúde sobre a quantidade segura do uso de oxigênio para cada perfil de paciente. Mesma medida foi adotada em países que também enfrentam crise de oxigênio, como o Reino Unido.
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