MANAUS, AM – O vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Marcelo Ramos confirmou, nesta terça-feira (7), que deixa o Partido Liberal (PL). A decisão, segundo ele, ocorre por incompatibilidade partidária e por acreditar que o “presidente Bolsonaro não é o melhor para o futuro do país”.
O anúncio foi feita no início desta tarde durante coletiva de imprensa convocada pelo parlamentar em seu gabinete, em Brasília.
Opositor declarado de Bolsonaro, o parlamentar do Amazonas já havia deixado claro que não há condições de permanecer no mesmo partido que o presidente, que se uniu a sigla na última terça-feira (30).
Apesar de não falar para qual partido deve migrar agora, especula-se que Ramos recebeu convites do PSD, Republicanos, PDT, PSB, União Brasil e Podemos. “Eu vou procurar um partido no mínimo independente”, limitou-se a dizer.
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Na semana passada, o líder da sigla no Amazonas e ex-senador Alfredo Nascimento, afirmou que o político filiado ao PL que optar em não seguir o atual presidente da República, “está fora” do partido.
“Como é que ele [Bolsonaro] é candidato por um partido e ao chegar no Amazonas a sigla apoia outro, não tem sentido. Nós fizemos uma reunião e fechamos essa questão em todo o país. Aqui no Estado, que é a minha responsabilidade a condição do processo político partidário, quem não for Bolsonaro está fora”, disse Alfredo durante entrevista a um programa local.
Com isso, a saída de Marcelo Ramos já era aguardada no cenário político. Além dele, mais cinco nomes devem deixar a legenda nos próximos dias: Cristiano Vale (PA); Édio Lopes (RR); Junior Mano (CE); Fernando Rodolfo (PE) e Sérgio Toledo (AL). Na quarta-feira (1º), o vereador pelo estado de São Paulo, Thammy Miranda, anunciou a saída do partido.
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