Manaus (AM) – Afastado temporariamente da presidência estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) no Amazonas, após um episódio em que uma assessora do parlamentar foi presa durante as eleições municipais de 2024, com uma mala de dinheiro em espécie, chegando a R$ 20 mil; o deputado estadual Sinésio Campos esteve em Brasília com o presidente Lula (PT) nessa terça-feira (11).
Em uma publicação nas redes sociais, Sinésio falou sobre o apoio do líder do PT que, hoje, na condição de presidente da República, afirmou que irá ajudar a destravar as tratativas que impedem o asfaltamento de parte da BR-319, única via que liga Manaus ao restante do Brasil.
Porém, o que chamou atenção na publicação foi Sinésio fazer parte do agradecimento à ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, alvo de desafeto do deputado, que, inclusive, em uma passagem por Manaus, vivenciou uma cena agressiva, em que Sinésio apontou o dedo indicador no rosto da ministra enquanto a culpava, em alto tom de voz, pelas dificuldades no asfaltamento de trechos críticos da BR-319.
O episódio do “dedo na cara” foi no dia 4 de outubro de 2023, quando a ministra veio ao Amazonas com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD) acompanhar de perto a situação da maior estiagem vivida pelo Amazonas até aquele momento. Da vinda da comitiva do governo federal na região surgiram apoios financeiros de combate à estiagem.
“Eu disse para a Marina que ela é daqui e precisa revolver esse impasse da BR-319”, disse Sinésio aos jornalistas na época.
Marina Silva, naquele momento, estava sendo alvo de críticas de diversos políticos locais sobre os impasses relacionados a BR-319.
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