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Após tiroteios nos EUA, Kamala cobra Congresso sobre fim da violência armada

Em apenas uma semana, 18 pessoas foram mortas em tiroteios em Atlanta, na Geórgia, e Boulder, no Colorado

Após tiroteios nos EUA, Kamala cobra Congresso sobre fim da violência armada

(Foto: Reprodução/ Exame/ Elijah Nouvelage/File Photo/Reuters)

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, insistiu nesta quarta-feira (24) para que o Congresso faça algo contra a violência armada no país, ao reconhecer que a capacidade da Casa Branca para conter o problema é limitada e que não haverá uma solução “duradoura” sem a aprovação de leis.

Em entrevista concedida à emissora “CBS News”, Kamala expressou sua frustração pela falta de ação na última década para prevenir os tiroteios em massa que ocorrem com regularidade nos EUA, e que só em uma semana deixou 18 mortos em Atlanta, na Geórgia, e Boulder, no Colorado.

Tiroteio em Boulder (Foto: Reprodução/ O Globo/ Chet Strange / AFP)

“Não há nenhuma razão para termos armas de assalto nas ruas de uma sociedade civilizada. São armas de guerra. Esses massacres precisam parar”, comentou Harris.

Após o tiroteio que deixou dez mortos em um supermercado de Boulder e os que mataram oito pessoas na semana passada em Atlanta, a Casa Branca retomou o debate sobre o controle de armas.

O presidente americano, Joe Biden, pediu na terça-feira (23) a proibição das armas de assalto e dos carregadores de munições de grande capacidade, e aprovou dois projetos de lei que “fechariam as lacunas da lei no sistema de verificação de antecedentes” dos compradores de armas.

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Contudo, é altamente improvável que qualquer uma dessas medidas obtenha os 60 votos necessários para passar pelo Senado, onde a leve maioria democrata teria de convencer dez republicanos a se juntarem à iniciativa.

Questionada sobre o assunto, Kamala insistiu que continua confiante que o Congresso agirá, e que os republicanos deixarão de lado suas “falsas” advertências, porque ninguém fala em “livrar-se da Segunda Emenda” da Constituição, que garante o direito de portar armas.

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“Estamos apenas dizendo que precisamos de leis razoáveis de segurança para o uso de armas. Temos que esperar o Congresso agir primeiro. Se queremos realmente algo duradouro, temos de aprovar a legislação. Não estou disposta a desistir, vamos fazer o que temos de fazer para apelar aos corações e mentes e ao raciocínio dos membros do Senado”, frisou.

*Com informações do R7.com