Manaus, 27 de abril de 2024
×
Manaus, 27 de abril de 2024

Mundo

Argentina: Milei chama Petro de ‘assassino terrorista’; Colômbia ordena expulsão de diplomatas

A chancelaria indicou que a expulsão dos diplomatas será comunicada a Buenos Aires pelos "canais institucionais". 

Argentina: Milei chama Petro de ‘assassino terrorista’; Colômbia ordena expulsão de diplomatas

(Foto: Montagem/RS/Fotos Publicas)

Internacional – O presidente da Argentina, Javier Milei, qualificou o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, como ‘assassino terrorista’. Em resposta, o governo colombiano ordenou na quarta-feira (27) a expulsão de diplomatas da embaixada argentina.

A relação bilateral tem ficado mais tensa desde que Milei chegou ao poder. Em várias ocasiões, ele fez críticas públicas a Petro, o primeiro governante de esquerda da Colômbia. Petro, por sua vez, qualificou a vitória de Milei como um momento “triste para a América Latina”.

A Colômbia reagiu a uma entrevista concedida por Milei a Andrés Oppenheimer, na CNN, que será veiculada na íntegra no domingo. Em alguns trechos já divulgados, Milei afirma sobre Petro que “não se pode esperar muito de alguém que era um assassino terrorista”.

A chancelaria colombiana destacou em comunicado que não é a primeira vez que Milei ofende Petro, o que “tem deteriorado a confiança da nossa nação, além de ofender a dignidade do presidente” eleito democraticamente.

Em outra entrevista

Antes, Milei havia chamado Petro de “um comunista assassino que está afundando a Colômbia”, em outra entrevista concedida em janeiro. Na ocasião, a Colômbia convocou para consultas seu embaixador na Argentina, Camilo Romero.

Minutos antes que o governo de Petro anunciasse a expulsão dos diplomatas argentinos, Romero advertiu no X (ex-Twitter) que, embora no passado o presidente colombiano tenha decidido não dar importância às declarações de Milei, agora estavam “explorando todas as medidas”. A chancelaria indicou que a expulsão dos diplomatas será comunicada a Buenos Aires pelos “canais institucionais”.

(*) Com informações do Estadão Conteúdo

LEIA MAIS: