Manaus, 20 de maio de 2024
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Manchete

Prefeito de Manaus tenta intervir na eleição suplementar

Prefeito de Manaus tenta intervir na eleição suplementar

Da Redação – O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), fez uma visita oficial ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), Yedo Simões, no início da tarde desta terça-feira, 8, para pedir que a posse do novo governador do Amazonas ocorra no prazo de dez dias após a votação do segundo turno, que ocorrerá no dia 27 de agosto. A diplomação está marcada para o dia 6 de outubro.

“Estou apelando para que não se demore tanto nesse processamento do segundo turno. Não há necessidade festa suntuosa, não há necessidade, portanto, de mais um mês e dez dias de interinidade. Agora é normalizar o Estado. Então, para mim, dez dias são mais que suficientes para se expedir convites, fazer uma festa singela e passar a faixa para quem for eleito e acabar com essa verdadeira agonia, para mim inclusive que sou gestor de Manaus, que é essa interinidade que não parece ter fim”, afirmou o prefeito.

O presidente do TRE-AM, Yedo Simões, esclareceu que o órgão está seguindo o cronograma da resolução que estabeleceu as eleições suplementares no Amazonas. “Nós temos que obedecer os prazos do calendário eleitoral. Até o dia 6 de setembro os partidos têm que apresentar as prestações de contas e, partir daí, passar pelo controle interno do Tribunal e do Ministério Público. Após esse processo, é destinado ao relator para julgamento.  Após julgadas as contas é que o candidato eleito poderá ser diplomado e assumir até no mesmo dia”, explicou.

Yedo Simões informou que, atendendo à solicitação do prefeito, pedirá celeridade no julgamento da pestação de contas. “O nosso interesse é o mais rápido possível diplomar e a Assembleia Legislativa dar posse aos eleitos. E também nós aguardamos que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue aqueles embargos, porque isso também é um impeditivo para a diplomação”, afirmou.

Embargos – Na última quinta-feira, 3, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deciciu manter a eleição suplementar para governador no Amazonas, mas determinou que a diplomação dos eleitos seja realizada somente após o julgamento dos embargos de declaração apresentados pelo ex-vice-governador, Henrique Oliveira (SD), contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o mandato dele e do governador José Melo (Pros).