Foto: Divulgação
MANAUS, AM – Após a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) receber uma denúncia da lotação fantasma no gabinete da deputada estadual Mayara Pinheiro (Progressistas), dois assessores da parlamentar foram exonerados. Nas redes sociais, Mayara compartilha os trabalhos realizados por ela na Aleam, entretanto, tinha no gabinete servidores que recebiam a custa do Estado, porém, moram em Portugal e no Canadá.
A decisão de afastar os assessores da deputada foi publicada nesta quarta-feira (12), no Diário Oficial da Assembleia Legislativa.
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Os servidores Rosemary Cunha Martins e Ryan Gabriel Silva ocupavam cargos comissionados no gabinete da deputada. A denúncia foi apresentada no Ministério Público do Amazonas (MP-AM), por Rayone Cabral, informando que os assessores moravam em Portugal e em Toronto, no Canadá.
Rosemary Cunha Martins é ex-esposa do ex-prefeito de Coari Adail Pinheiro, pai de Mayara, o qual carrega polêmicas durante o mandato, entre elas denúncias de pedofilia e estelionato. Rosemary mora em Portugal e ocupava o cargo de assessora da diretoria do gabinete, conforme consta no diário eletrônico da Aleam, publicado no dia 26 de fevereiro deste ano.
Morando em Toronto, Ryan Gabriel Silva, esposo da irmã da deputada, também foi nomeado assessor de diretoria.
Foto: Diário Oficial da ALE-AM / Edição nº 1689
Segundo a ALE-AM, parte dos servidores comissionados estão trabalhando em home office. Com isso, o controle de ponto e prestação de serviço dos funcionários está funcionando de forma híbrida. Essa foi uma medida adotada como precaução para evitar a propagação do novo coronavírus.
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Ocupando cargos de importância no gabinete da deputada, os salários dos assessores fantasmas não são publicados pelo Portal da Transparência da Aleam. Vale ressaltar que a Assembleia Legislativa do Amazonas ocupou o último lugar no ranking de transparência entre os poderes públicos. Os dados foram levantados em 2020 pelo Ministério Público de Contas do Amazonas (MPC).
O Portal AM1 entrou em contato com a assessoria da deputada estadual Mayara Pinheiro (Progressistas), entretanto, até o fechamento desta matéria, não obtivemos retorno. O espaço fica aberto para respostas.
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