As duas instalações eram operadas pela Saudi Aramco, empresa estatal saudita, uma das gigantes da indústria do petróleo, nas cidades de Buqyaq e Khurais. Não ficou claro se houve feridos nos ataques, nem que efeito isso terá na produção de petróleo do país.
As autoridades sauditas não apontaram responsáveis pelos ataques até o momento. Embora nenhum grupo tenha reivindicado os ataques, as suspeitas caíram sobre os rebeldes houthis do Iêmen
Desde 2015, uma coalizão liderada pela Arábia Saudita luta contra o grupo rebelde. Os houthis, apoiados pelo Irã, mantêm a capital do Iêmen, Sanaa, e outros territórios no país mais pobre do mundo árabe. O grupo já utilizou drones em outros ataques.
Vídeos online que mostram a situação nas instalações em Buqyaq, registraram o som de tiros ao fundo e chamas saindo da instalação de processamento de petróleo.
O ataque também provavelmente aumentará as tensões em todo o Golfo Pérsico, em meio a um confronto entre os EUA e o Irã por causa de seu acordo nuclear com as potências mundiais.
Alvo valioso
A Saudi Aramco descreve sua instalação de processamento de petróleo Abqaiq, em Buqyaq – distante cerca de 330 quilômetros da capital saudita, Riad – como a maior instalação de estabilização de petróleo bruto do mundo. O centro de processamento transforma petróleo cru em petróleo refinado e transporta-o para pontos de transbordo no Golfo Pérsico e no Mar Vermelho.
Estimativas sugerem que o campo atingido pode processar até 7 milhões de barris de petróleo por dia.
Não houve impacto imediato nos preços globais do petróleo, uma vez que os mercados foram fechados no fim de semana em todo o mundo. O petróleo Brent de referência estava sendo negociado a pouco mais de US $ 60 por barril.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
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