Manaus, 19 de abril de 2024
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Manaus, 19 de abril de 2024

Cenário

Ativistas cobram David Almeida por falta de saneamento básico em Manaus

Para demonstrar o descaso, o grupo do projeto ‘Minha Manaus’ instalou um cadáver em um vaso sanitário em vários bairros da cidade

Ativistas cobram David Almeida por falta de saneamento básico em Manaus

Foto: Tadeu Rocha

MANAUS, AM Com a campanha ‘Sai da fossa, Manaus!’, um grupo de ativistas sociais está pedindo providências do prefeito de Manaus, David Almeida, sobre a falta de saneamento básico na capital. Para demonstrar o descaso, o grupo do projeto ‘Minha Manaus’ instalou um cadáver em um vaso sanitário em vários bairros da cidade.

A campanha faz parte da ”Nossas”, organização sem fins lucrativos que atua no Brasil desde 2011 e chegou a Manaus em junho deste ano com o projeto ”Minha Manaus”. Assim, os ativistas passaram a questionar a falta de políticas públicas para saneamento básico em Manaus.

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No ranking das dez piores cidades em coleta de esgoto, Manaus é a sexta colocada com apenas 12,43% da população beneficiada, segundo o Relatório Trata Brasil com base no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS – base 2018).

Foto: Tadeu Rocha

Em números absolutos, apenas 22% da população manauara possui cobertura de esgoto, enquanto os 78% restantes precisam conviver com aguas poluídas e sem tratamento básico nos bairros ondem vivem.

A iniciativa do ‘Sai da Fossa Manaus’ é fazer com que o prefeito David Almeida cumpra com sua promessa de campanha e garanta a cobertura do serviço de esgoto para no mínimo 60% da população, até o fim do seu mandato em 2024.

De acordo com o site do projeto, 1.253 pessoas assinaram a campanha e enviaram e-mails ao prefeito cobrando o pronunciamento de David sobre o assunto.

Em abril deste ano, Almeida solicitou um estudo para analisar a viabilidade de encerramento do contrato de concessão com a Águas de Manaus, que é válido até 2045. Segundo a prefeitura, o esgotamento sanitário na capital amazonense é de apenas 22%, enquanto o abastecimento de água alcança 95% das casas.

Porém, cinco meses após o pedido, o Executivo não apresentou novas informações sobre o levantamento ou sua conclusão.

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