O presidente da CDC/Aleam, deputado João Luiz, o presidente da CDL, Ralph Assayag e a Coordenadora Jurídica do Procon Amazonas, Sasha Siano (Foto: Carlos Bolívar)
A temporada de compras da Black Friday que começa dia 29 de novembro e pode durar até 3 dias promete movimentar o comércio nacional. Em Manaus, a Black Friday é coordenada pela Câmara de Dirigentes Logistas de Manaus (CDL), com o apoio do Procon Amazonas, e a previsão de contratação durante o período é de 4 mil vagas temporárias, que deverão ser prolongadas até o final deste ano.
Conforme o presidente da CDL, Ralph Assayag, a adesão por parte dos comerciantes foi muito boa e cerca de 400 lojas devem participar das promoções, podendo chegar a 500, o que representa um aumento significativo em relação ao ano passado, quando 280 lojas participaram. No entanto, a média de desconto caiu de 60% para 50%, por conta da adesão.
Assayag acrescentou que o período é tão esperado pelos lojistas porque um dia de Black Friday supera as vendas do natal em 90%. Ele garantiu que a fiscalização por parte dos órgãos reguladores será acirrada, para assegurar que o consumidor não seja prejudicado e que a data possa se repetir todos os anos, movimentando a economia local.
“O principal é ser guardião da data e trazer empresários que atuam corretamente. A Black Friday é a máquina que impulsiona o empresário a dar mais desconto, é o momento de potencializar as vendas e mostrar para outros comerciantes que essas promoções funcionam”, comentou.
Transparência na publicidade
O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Amazonas (CDC/Aleam), deputado estadual João Luiz (Republicanos-AM), destacou a transparência nas propagandas, já que nem todos os produtos da lojas entram em promoção. “É importante que o consumidor chegue numa loja e tenha a informação precisa e direta. Comparativos de preços podem ser feitos para deixar a informação clara ao consumidor e aos órgãos de fiscalização”, sugeriu.
A Coordenadora Jurídica do Procon Amazonas, Sasha Siano, também informou que o Procon vai ter uma intensificação do trabalho informativo durante a semana anterior à Black Friday e está à disposição dos lojistas para esclarecer as regras de precificação e assim evitar prejuízos e denúncias que foram muito recorrentes no ano passado.
Assayag acrescentou que os consumidores que se sentirem lesados podem acionar o Procon para denunciar as irregularidades. A apresentação de comprovante de compra é importante mas não obrigatório, pois todas as denúncias serão apuradas e quando comprovada a irregularidade o comerciante poderá ser punido, podendo não participar da próxima Black Friday.
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