Manaus, 25 de abril de 2024
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Política

Bolsonaro decide indicar André Mendonça para vaga no STF

André Mendonça foi Ministro da Justiça e, atualmente, é Advogado Geral da União; presidente cumpre promessa de indicar jurista evangélico ao STF

Bolsonaro decide indicar André Mendonça para vaga no STF

Foto: Carolina Antunes/Presidência da República

BRASÍLIA, DF – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai indicar o atual Advogado-Geral da União, André Mendonça, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão saiu nesta terça-feira (6).

A decisão do presidente corresponde a uma promessa que ele teria feito em 2020. Na ocasião, ele disse que, na próxima vaga que estivesse livre, ele indicaria um ministro “terrivelmente evangélico”. Mendonça é advogado e pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, e chegou a ocupar o cargo de ministro da Justiça no governo Bolsonaro, logo após a saída de Sérgio Moro da função. Ele ficou no cargo até o final do mês de março de 2021, quando o presidente nomeou José Levi Júnior para a pasta.

O ex-ministro é servidor de carreira da Advocacia Geral da União (AGU) desde 2000, e já ocupou cargos como o de corregedor geral e diretor de Patrimônio e Probidade. Além disso, ele também é filiado à Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure).

Leia mais: André Mendonça entra para o escalão de ministros de Bolsonaro a contrair covid-19

O nome de Mendonça já teria sido apresentado por Bolsonaro ao ministro Luiz Fux, atual presidente da corte, em reunião fechada. Entretanto, a apresentação formal de Mendonça como indicação de Bolsonaro só deve acontecer após a aposentadoria de Marco Aurélio Mello, o que deve acontecer nos próximos dias.

Se confirmada, a indicação de Mendonça ao STF será a segunda no mandato de Bolsonaro. A primeira foi a de Kássio Nunes Marques, ex-desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Enquanto a indicação de Mendonça é um anseio da base evangélica, para a nomeação de Nunes Marques, Bolsonaro ouviu partidos da base aliada no Congresso, que não ofereceram resistência ao nome.

(*) Com informações da CNN Brasil.

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