O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) indicou o general Walter Braga Netto para assumir o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Netto foi responsável por comandar o programa de intervenção no Rio de Janeiro.
Se aceitar o convite, o general vai substituir Onyx Lorenzoni, que deve ser deslocado para o Ministério da Cidadania.
Um auxiliar de Bolsonaro definiu Braga Netto como “um homem muito preparado” e ressaltou que o militar fará no governo o que faz no Exército.
Na última semana, o presidente Bolsonaro nomeou o delegado Marcos Paulo Cardoso Coelho da Silva como secretário-executivo da Casa Civil, número dois da pasta. Marcos Paulo foi alçado ao cargo após o enfraquecimento de Onyx com a queda de José Vicente Santini, demitido após viajar em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) de Davos, na Suíça, para a Índia.
Marcos Paulo foi chefe de gabinete do então diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, em 2017. Antes, o delegado atuou como assessor especial na Casa Civil e chefe da Divisão de Assuntos Parlamentares da PF.
A polêmica
Em janeiro, Bolsonaro destituiu o então secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República, José Vicente Santini, devido ao fato de o subordinado ter viajado à Índia em voo da FAB. O mandatário do país considerou “inadmissível” o deslocamento em avião oficial. Após a demissão, Santini foi nomeado para outro cargo na pasta comandada por Onyx.
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