Desde o início das operações militares na Síria, em setembro de 2014, os bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico (EI) causaram 7.631 mortos, entre eles 275 menores de idade.
A contagem de vítimas foi realizada pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos, organização não governamental (ONG) com sede em Londres, que adirmou que pelo menos 1.256 mortos eram civis, sendo 184 mulheres. A informação é da Agência Télam.
Os bombardeios também causaram a morte de 5.961 membros do Estado Islâmico, a maioria estrangeiros e muitos deles dirigentes da organização. Entre eles estavam os chefes militares do EI Abu Omar al Shishani e Abu Hiyá al Tunisi.
Os ataques aéreos causaram também a morte de um dirigente do EI, de sua esposa e de seus quatro filhos no povoado de Dabiq, ao norte de Alepo.
A coalizão internacional mirou não só no EI, mas também na Frente Fateh al-Sham, antigo braço da Al-Qaeda, que até julho se chamava Frente al-Nusra.
Segundo o Observatório, pelo menos 141 milicianos dessa organização foram mortos na Síria em ataques às suas bases, entre eles os líderes Mohsen al-Fadli e Abu Hamam al-Suri.
Em ataques da aliança internacional nas províncias de Idleb e de Alepo, perderam a vida outros 157 guerrilheiros. Dez combatentes do grupo radical Exército da Suna morreram em um bombardeio contra sua base em Atme, em Idleb.
As forças governamentais também contabilizam 98 mortes entre seus efetivos, em ataques da coalizão contra a base de uma brigada de artilharia no monte Zarda, na região norte-oriental de Deir al-Zur, e no aeroporto militar de AlShairat, em Homs, no centro do país, segundo a Agência EFE.
Ontem, pelo menos sete pessoas morreram em um bombardeio de aviões de guerra de origem desconhecida, na província de Idleb.
Fonte: Agência Brasil
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