Manaus, 10 de fevereiro de 2025
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Cidades

BR-319: Dnit contrata nova empresa para reconstruir pontes

Novo valor de contrato passa dos R$ 8 milhões.

BR-319: Dnit contrata nova empresa para reconstruir pontes

Pontes sobre o rio Curuçá desaba, deixa 5 cinco mortos e 14 feridos (Foto: Divulgação)

Manaus (AM) – A empresa Amazônia Navegações Ltda foi declarada vencedora da nova licitação promovida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a reconstrução das duas pontes que desabaram na rodovia BR-319 em 2022. A nova contratação ocorreu após a rescisão do contrato da antiga responsável, a J. Nasser Engenharia, devido a atrasos nas obras.

O projeto inicial com a J Nasser, avaliado em R$ 43,3 milhões, enfrentou problemas de fiscalização, e o novo contrato apresenta um acréscimo de R$ 8,4 milhões no custo.

A homologação da nova licitação foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (20), assinada pelo superintendente regional do DNIT, Orlando Machado. O DNIT destacou que o custo apresentado pela Amazônia Navegações, de R$ 8,4 milhões, gerou uma economia de R$ 3.265.157,53 aos cofres públicos.

Segundo o DNIT, a primeira empresa concluiu aproximadamente 39,72% da obra na ponte sobre o rio Curuçá e 20,57% na ponte sobre o rio Autaz-Mirim, mesmo com a extensão do prazo de entrega.

Conhecida

A Amazônia Navegações já prestava serviço ao DNIT, operando a travessia provisória de veículos nos trechos onde as pontes caíram, sobre os rios Autaz-Mirim e Curuçá.

O contrato anterior com a J. Nasser Engenharia foi encerrado em outubro, mês em que a conclusão da ponte sobre o rio Curuçá estava prevista.

Relembre

A estrutura da ponte sobre o rio Curuçá foi a primeira a desabar, em 28 de setembro de 2022, deixando cinco mortos e dez feridos. As vítimas foram Darliene Cunha, João Fernandes, Maria Viana Carneiro, Marcos Feitosa e Rômulo Pereira.

Poucos dias depois, em 8 de outubro, a ponte sobre o rio Autaz-Mirim também ruiu. Desde então, as obras de recuperação avançaram lentamente e sem resultados práticos por mais de um ano. Em abril, o DNIT reconheceu os atrasos, e o prazo de conclusão permanece indefinido.

 

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