Manaus, 16 de abril de 2024
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Esportes

Brasil alcança 6º lugar no ranking das Paralimpíadas

O Brasil já soma 17 medalhas, sendo 6 de ouro, 4 de prata e 7 de bronze, conquistada em 17 modalidades paralímpicas

Brasil alcança 6º lugar no ranking das  Paralimpíadas

Foto: Reprodução / CPB

TÓQUIO, JAPÃO – Os bons resultados dos atletas nas Paralimpíadas de Tóquio já garantiram medalhas para o Brasil em 17 modalidades. Ao todo, são 17 medalhas para o país sendo seis de ouro, quatro de prata e sete de bronze. A natação foi destaque no início dos jogos e trouxe para o Brasil a primeira medalha nos Jogos e também o primeiro ouro.

Com esse resultado, o país está na 6° colocação no ranking. Apenas um dos atletas medalhistas não é contemplado pelo Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal. Dos 236 representantes brasileiros nas Paralimpíadas, 226 (95,7%) integram o programa.

Foi o nadador mineiro Gabriel Araújo, que integra o Bolsa Atleta na categoria Pódio, a mais alta do programa, o primeiro brasileiro a subir ao pódio nos Jogos de Tóquio com a prata nos 100m costas, na classe S2. Ele falou sobre a importância do Bolsa Atleta para chegar a uma Paralimpíada. “Precisamos nos dedicar totalmente ao esporte para chegar numa competição desse nível e buscar uma medalha. Então, é primordial porque a gente também precisa viver, comprar material, então, essa bolsa é o principal pra gente poder sobreviver e viver intensamente do esporte”, disse.

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Dos 36 convocados para a seleção brasileira de natação paralímpica em Tóquio, 32 são contemplados pelo Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal Brasileiro. O investimento nesse grupo, no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021, foi de R$ 12,9 milhões. Dos 32 bolsistas, 29 integram a categoria Pódio, a principal do programa.

Recordes

O paraibano Petrúcio Ferreira é o bicampeão paralímpico na prova dos 100 metros rasos da classe T47 (deficiência nos membros superiores). O primeiro ouro do brasileiro foi conquistado na Rio 2016. Além disso, Petrúcio, de 26 anos, bateu o recorde paralímpico na manhã desta sexta-feira (27), ao completar a prova em 10s53, no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.

O pódio teve ainda o carioca Washington Júnior, de 24 anos, que conquistou a medalha de bronze, com o tempo de 10s68. A prata ficou com o polonês Michal Darua (10s61). O paulista Lucas de Sousa Lima também competiu nos 100m rasos da classe T47, terminando em sexto lugar, com o tempo de 11s14.

O arremesso de peso brasileiro conquistou duas medalhas, um ouro e um bronze, nesta sexta-feira (27) na Paralimpíada de Tóquio. O carioca Wallace Santos se sagrou campeão em Tóquio 2020 na classe F55 (cadeirante). O brasileiro fez ainda mais, bateu o recorde mundial com a marca de 12,63 metros. As competições de atletismo estão sendo disputadas no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.

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A outra medalha do país veio do arremesso do carioca João Victor Silva. Ele garantiu o bronze na classe F37 (paralisia cerebral andante). O brasileiro, de 27 anos, atingiu a marca de 14,45 m em sua quinta tentativa e garantiu o bronze na competição. São as primeiras medalhas paralímpicas na carreira dos brasileiros.

O paulista Gabriel Bandeira e o mineiro Gabriel Geraldo Araújo, também conhecido como Gabrielzinho, conquistaram as duas primeiras medalhas para a natação brasileira na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Bandeira levou o ouro com o tempo de 54s76, alcançando o novo recorde paralímpico na prova de 100 metros borboleta da classe S14 (deficiência intelectual).  Já a prata veio na prova dos 100m costas da classe S2 (deficiência físico-motora). Gabrielzinho fez o tempo de 2min2s47. As competições de natação serão disputadas no Centro Aquático de Tóquio.

(*) Com informações da Agência Brasil

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