Manaus, 4 de maio de 2024
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Cidades

Brasil registra mais de 26 mil assassinatos no 1º semestre de 2018

O número de vítimas é ainda maior que esse, isso porque, a estatística não comporta os dados totais de três estados (Maranhão, Paraná e Tocantins)

Brasil registra mais de 26 mil assassinatos no 1º semestre de 2018

Brasil registra mais de 26 mil assassinatos no 1º semestre de 2018 -(Foto:Divulgação)

Ao menos 26.126 pessoas foram assassinadas no primeiro semestre deste ano no Brasil é o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, uma ferramenta que permite o acompanhamento dos dados de vítimas de crimes violentos mês a mês no país. O número de vítimas é ainda maior que esse isso porque a estatística não comporta os dados totais de três estados (Maranhão, Paraná e Tocantins), que não divulgaram todos os números.

O número consolidado até agora contabiliza todos os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que, juntos, compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais. Houve uma média de 4.350 casos por mês. O mapa faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

                   Brasil registrou mais de 26 mil assassinatos no 1º semestre  (Foto:Divulgação)

Levantamento

Ao menos 26,1 mil pessoas foram assassinadas no Brasil no 1º semestre. A taxa de mortes violentas a cada 100 mil habitantes foi de 12,5 no país (considerando apenas o semestre, já que a taxa normalmente é calculada por ano). Roraima foi o estado com a maior taxa: 27,7. Ele é seguido por Rio Grande do Norte (27,1), Ceará (26) e Acre (26). São Paulo tem a taxa mais baixa, de 3,8 a cada 100 mil.

Maranhão, Paraná e Tocantins são os únicos estados que não informam os dados completos dos seis meses.Bruno Paes Manso, pesquisador do NEV-USP, destaca a situação de Roraima, afirmando que, caso o ritmo de mortes se mantenha, o estado pode dobrar o total de mortes em relação ao ano anterior. Ele lembra a crise humanitária vivida na Venezuela, que criou uma instabilidade política na região, o que fragiliza as instituições políticas locais.

 

*Com informações do G1  Nacional