Manaus, 27 de abril de 2024
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Manaus, 27 de abril de 2024

Brasil

Em Barão de Cocais, sirene dispara e barragem da Vale evolui para nível de pré-rompimento

A Defesa Civil do Estado já está a caminho do município.

Em Barão de Cocais, sirene dispara e barragem da Vale evolui para nível de pré-rompimento

O nível de alerta da barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais, na região Central de Minas Gerais, subiu para o nível três, o último antes de um possível rompimento, de acordo com os códigos da mineração. As sirenes de emergência foram acionadas na cidade e as autoridades estão se deslocando para o local, a cerca de 70km de Belo Horizonte, para checar a situação da barragem.

Segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), a barragem Sul Superior da Vale, em Barão de Cocais, tem 85 metros de altura e mais de 6 milhões de metros cúbicos de rejeito. Além disso, de acordo com o órgão, o potencial de destruição da barragem, em caso de rompimento, é alto.

“A Defesa Civil do Estado já está a caminho do município e a qualquer momento divulgaremos mais informações sobre as razões para a elevação do nível de alerta”, informou a prefeitura de Barão de Cocais, por nota (veja na íntegra abaixo).

No dia 8 de fevereiro, 452 moradores das comunidades de Socorro, Tabuleiro, Vila Congo e Piteiras, em Barão de Cocais tiveram de sair às pressas, depois de alarme emitido na cidade pela Vale S.A.

Nota da Prefeitura de Barão de Cocais:

“A Prefeitura de Barão de Cocais informa que, por orientação da Agência Nacional de Mineração (ANM), o nível de alerta da Barragem Sul Superior da Mina do Gongo Soco passou para Nível 3. A informação que temos até o momento é do toque das sirenes do Gongo, seguindo o protocolo, mas sem sinais de rompimento.

A Defesa Civil do Estado já está a caminho do município e a qualquer momento divulgaremos mais informações sobre as razões para a elevação do nível de alerta.

Reforçando que a Defesa Civil de Barão de Cocais já está de plantão e a postos para toda e qualquer ação necessária”.

*Informações retiradas do BHAZ