Manaus, 19 de abril de 2024
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Brasil

Suspeita de Coronavírus no Brasil, governo de MG investiga caso em BH

Os exames capazes de confirmar ou descartar a hipótese de Coronavírus encontram-se em andamento em laboratórios de referência.

Suspeita de Coronavírus no Brasil, governo de MG investiga caso em BH

Foto Divulgação -Coronavírus

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) investiga suspeita de coronavírus em Belo Horizonte. Trata-se de uma mulher, brasileira, de 35 anos, que veio de Xangai, na China.

Os exames capazes de confirmar ou descartar a hipótese diagnóstica encontram-se em andamento em laboratórios de referência.

O caso foi identificado nesta terça-feira, 21, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Região Centro-Sul de Belo Horizonte. A paciente que desembarcou na capital mineira no dia 18 de janeiro, apresenta sintomas respiratórios compatíveis com os da doença respiratória viral aguda.

“Tendo em vista o contexto epidemiológico atual do país onde a paciente esteve, foi considerada a hipótese de doença causada pelo novo coronavírus, que é micro-organismo de alerta sanitário internacional, considerando o potencial pandêmico com alto risco à vida e impacto assistencial”, disse a nota da SES.

A mulher está internada no Hospital Eduardo de Menezes, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. A paciente está clinicamente estável e o caso segue em investigação.

Registros

Casos da doença já foram registrados em Macau, na costa sul chinesa, e em vários outros países. Além da China, Estados Unidos, Japão, Tailândia, Taiwan e Coreia do Sul já foram afetados pelo vírus, que provoca um tipo de pneumonia. Há casos suspeitos no México, em Hong Kong, nas Filipinas e na Austrália.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) se reúne nesta quarta em Genebra, na Suíça, e pode decretar “emergência de saúde pública de interesse internacional”.

Até o momento, a OMS usou essa denominação apenas em casos raros de epidemias que exigem uma vigorosa resposta internacional, como a gripe suína H1N1 (2009), o zika vírus ( 2016) e a febre ebola, que devastou parte da população da África Ocidental de 2014 a 2016 e atinge a República democrática do Congo desde 2018.

(*Com informações do G1)