O Youtuber Nilson Izaias, de 72 anos, que ficou famoso com seus vídeos de receita de slime, foi alvo de ataques virtuais e fake news após ele afirmar que votou no presidente da república, Jair Messias Bolsonaro. As denúncias alegavam que o senhor era pedófilo e que usava do canal de comunicação para atrair crianças.
No canal dele da plataforma digital, o senhor publicou um vídeo negando todas as mentiras inventadas sobre ele. “Pessoas mal intensionadas falando mal de mim, comentando, dizendo que sou isso e aquilo, inventando mentiras, é tudo fake news, tudo mentira. Não mostram provas”, comentou o youtuber Nilson Izaias. “Estou assustado com tanta mentira, dá até vontade de bloquear o canal. Já estou com 72 anos, nunca fiz mal a ninguém (…) não acreditem nessas mentiras que estão me acusando”, concluiu.
Os comentários são de “você deveria morrer”, “lixo”, “meu sonho é acordar e ver você morrendo de câncer ou com um tiro na cabeça”, “pedófilo, você é um lixo”. Muitos seguidores começaram defendê-lo, apoiando-o e mandando mensagens de apoio para que ele não desista. Confira na imagem publicada em um perfil com o nome do youtuber, as mensagens de ofensa a Nilson Izaias:
O início do senhor Nilson Izaias na internet
Nilson Izaias tem um canal no YouTube desde dezembro de 2017. Sempre publicou vídeos relacionados ao cotidiano de sua vida no sítio: a hora do café da manhã, as flores e os pássaros que surgem em seu quintal.
Há três meses, ele decidiu testar uma receita de slime, mas não deu certo. “Tentei fazer um slime, mas ‘deu ruim’ (risos)”, escreveu no título da gravação.
De lá para cá, foram inúmeras tentativas até que, há uma semana, ele finalmente conseguiu. “Não acredito. Não estou acreditando no que eu estou vendo. Que legal. Realizei meu sonho, viu? Hoje foi o dia mais feliz da minha vida”, comemorou o idoso, que compartilhou passo a passo a receita com os seguidores
O vídeo recebeu mais de um milhão de curtidas no YouTube e foi comentado, inclusive, pela atriz e apresentadora Maisa Silva.
Assista ao vídeo:
*Com informações do Estadão
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