Manaus, 4 de maio de 2024
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Esportes

Brasileiros herdam medalhas de Pequim; amazonense é um deles

Os brasileiros acabaram presenteados após a comprovação de doping do jamaicano Nesta Carter. A adulteração foi confirmada no ano passado

Brasileiros herdam medalhas de Pequim; amazonense é um deles

Amazonense Sandro Viana foi um dos atletas que subiu em um pódio improvisado no Museu Olímpico, na Suíça, para receber a medalha

A equipe brasileira de atletismo no revezamento 4x100m rasos recebeu nesta quinta-feira, 31, a medalha de bronze conquistada nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Onze anos depois da prova na capital chinesa, Bruno Lins, José Carlos Moreira, o Codó, Vicente Lenílson e o amazonense Sandro Viana subiram em um pódio improvisado no Museu Olímpico, na Suíça, e ganharam a honraria.

Os brasileiros acabaram presenteados após a comprovação de doping do jamaicano Nesta Carter. A adulteração foi confirmada no ano passado e obrigou que a equipe jamaicana devolvesse a medalha de ouro. Desta forma, o quarteto brasileiro, quarto colocado na prova, subiu ao pódio. Trinidad & Tobago ficou com o ouro, enquanto o Japão, com a prata.

A cerimônia de premiação dos brasileiros contou com a presença de 100 pessoas e emocionou os atletas, que demoraram mais de uma década para receber a honraria olímpica.

“A ficha não tinha caído ainda. Depois que colocaram a medalha, eu a olhei, passou um filme na minha cabeça, e as lágrimas vieram. Foi um choro de felicidade, de ser reconhecido como um medalhista olímpico. É um momento mágico na nossa vida. Agora somos, realmente, medalhistas olímpicos, finalmente com nossa medalha em mãos”, comemorou o alagoano Bruno Lins.

“É uma sensação maravilhosa, inexplicável, medalha olímpica é diferente de tudo. Fiquei congelado ali em cima na hora de receber a medalha. Agradeço muito ao Comitê Olímpico do Brasil, à Confederação Brasileira de Atletismo que também fazem parte disso. Essa medalha não é só minha, é do Brasil, da minha família, dos meus treinadores, de todos que estiveram comigo até esse momento”, reforçou Codó.

Com a medalha de bronze no peito dos atletas, o Brasil chegou aos 17 pódios na história do atletismo olímpico. Foi o segundo prêmio herdado em Pequim.

Também no 4×100 m, mas no feminino, Lucimar Moura, Rosangela Santos, Rosemar Coelho Neto e Thaissa Presti ficaram com o bronze após a desclassificação da Rússia e receberam a honraria no Prêmio Brasil Olímpico de 2017.

 

(*) Com informações da Folha Press