Manaus, 2 de maio de 2024
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Cidades

Café à base de açaí é apresentado na ação “Fapeam na Feira”

O produto já pode ser encontrado em diversos empórios de Manaus, além de ser comercializado em sites parceiros para todo o Brasil, e exportado para outros países. 

Café à base de açaí é apresentado na ação “Fapeam na Feira”

(Foto: Érico Xavier/Fapeam)

Manaus (AM) – Um produto que mistura café com açaí e um sensor para análise da qualidade da água foram algumas das pesquisas apoiadas pelo Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), apresentadas no “Fapeam na Feira-20 anos”, nesse sábado (12), na VII Feira de Agronegócios da Nilton Lins, no bairro Flores, zona Centro-Sul de Manaus.

Sob coordenação de Angela Maria Alves da Rocha, da empresa Cafessai da Amazônia, o projeto intitulado “Café desenvolvido a partir do caroço de açaí para diminuir o desperdício e impulsionar o desenvolvimento sustentável”, recebeu fomento via Programa Centelha 1.

Um produto que utiliza o açaí como base para o café. Esse é o diferencial do projeto que se destaca por valorizar o caroço do açaí, possibilitando uma destinação mais adequada, melhorando a economia da região e transferindo renda extra aos produtores e batedores de açaí.

A empreendedora diz que as feiras promovidas pela Fapeam são uma forma inovadora de apresentar este e outros projetos para o público em geral.

“Uma excelente oportunidade de se conectar aos clientes ouvindo seus feedbacks em relação ao nosso produto. Além de promover a marca, a proximidade com o cliente propicia ao projeto um mar de informações que nos guiam para o crescimento”, disse Angela da Rocha.

O produto já pode ser encontrado em diversos empórios de Manaus, além de ser comercializado em sites parceiros para todo o Brasil, e exportado para outros países.

Outro estudo apresentado durante o “Fapeam na Feira” foi o “Sensor para análise rápida da qualidade da água”, também do Programa Centelha 1, que produziu um adaptador de sensores para o app Marai, capaz de captar de forma automática a leitura dos parâmetros físico-químicos da água de unidades hídricas, contribuindo para a facilidade de acesso social, e disponibilidade de dados para planos de gerenciamento dos recursos hídricos nacional e outros trabalhos.

“Nossa expectativa é de apresentar para as empresas do agro que existe tecnologia brasileira capaz de ajudar no controle do monitoramento da água de fácil acesso e de novas parcerias”, disse a coordenadora da pesquisa, Elaine Pires de Freitas, da Chemical Treinamento e Inovação Tecnológica.

Nesse dia também foi apresentada a pesquisa “Material Pedagógico Estruturado”, coordenada pela mestra em Educação, Regina Oliveira Tiradentes, apoiada pela Fundação, através do Programa de Desenvolvimento e de Inovação para Educação Básica (Prodeb/Fapeam).

(*) Com informações da assessoria

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