
Os Peritos Oficiais do Amazonas prometem realizar, nesta sexta-feira (12), uma paralisação de 24 horas, em protesto pelo quinto ano sem reajuste salarial da categoria e pelos trinta anos sem investimentos em infraestrutura e condições de trabalho na Perícia Criminal do Estado. A mobilização é a primeira de uma série de ações programadas pelo Sindicato dos Peritos Oficiais do Amazonas (Sinpoeam), para denunciar o descaso do governo com a categoria e com a estrutura pericial do Estado.
A categoria reivindica melhores condições de trabalho e reajuste nos salários, que não é feito há 5 anos, por parte do Governo do Estado.
O diretor do DPTC, Jefferson Mendes de Holanda, o diretor do Instituto de Identificação, Ivanilson de Araújo Mota, e a diretora do Instituto Médico Legal, Maria Margareth Vidal pediram exoneração dos cargos nesta semana.
Segundo Viviany, os peritos atingiram um nível insustentável de insatisfação após terem suas demandas salariais deixadas de lado por mais um ano em 2017. Ela lembra que a categoria de Perito Oficial é a única que ficou de fora do escalonamento da Policia Civil, cuja última parcela será paga em 2018, e há cinco anos não recebe qualquer reajuste salarial. Além disso, os peritos acumulam perdas em consequência da inflação e da suspensão temporária de alguns benefícios. Durante todo o ano passado o Governo se posicionou no sentido de resolver o problema, mas nada prático foi feito.
“Nós temos um corpo técnico altamente especializado, e recebemos um dos piores salários de peritos do país. Isso apenas mostra que o Governo não prioriza a Perícia Criminal do Amazonas, e, consequentemente, não está realmente preocupado com a Segurança Pública do Estado. Parte dos Peritos que entraram no último concurso, já desistiram por falta de perspectiva. Não vamos mais tolerar esse tipo de descaso e desvalorização dos nossos profissionais” diz a presidente.
Na última segunda-feira (08), o governador Amazonino Mendes, anunciou ‘promoção’ aos PMs, entre outros auxílios para a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).
Em nota enviada para a imprensa, a Secretaria de Segurança Pública negou a acusação dos peritos e informou que os gestores foram exonerados pelo secretário, Bosco Saraiva, por falta de bons resultados.
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