
(Foto: Mauro Neto/Secom)
Brasília (DF) – Com promessa de recursos aprovados pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA), o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) recebeu apenas parte do recursos fornecido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O valor total do investimento seria de R$ 45 milhões, mas até o momento, a corporação recebeu R$ 21,5 milhões.
Segundo o BNDES, o montante usado para ações de prevenção e combate a incêndios florestais e queimadas não autorizadas vai ser liberado “após comprovação de uso e prestação de contas da primeira parcela”.
Nos últimos dois anos, a região da Amazônia Legal sofreu com as piores secas da história e, consequentemente, com os incêndios.
De janeiro a setembro de 2024, foram registrados mais de 21 mil focos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Por conta da estiagem, o Amazonas decretou situação de emergência nos 62 municípios e mais de 300 mil pessoas foram afetadas.
O Corpo de Bombeiros destacou, em nota, que o recurso aprovado em setembro de 2024 deve ser dividido em três parcelas, podendo ser usado em até 2027.
Segundo o BNDES, o montante será destinado para construção de três bases operacionais. O CBMAM pontuou que estas serão construídas nos seguintes municípios: Lábrea, Humaitá e Carreiro Castanho.
O que deve ser adquirido neste período:
- 10 viaturas – Auto Bomba Tanque;
- 16 viaturas – Pick-up de combate a incêndio;
- Materiais e equipamentos como: capacetes, sopradores e moto bombas.
Outros estados:
No Pará, o governo federal aprovou um projeto de R$ 45 milhões que prevê a ampliação e modernização da frota de veículos, assim como no Amazonas. Além da prevenção e monitoramento da região com a capacitação de agentes públicos e grupos locais.
Outros estados da Amazônia Legal também devem receber recursos do Fundo Amazônia para fortalecer o corpo de bombeiros no combate aos incêndios.
- Amapá – R$ 45 milhões;
- Pará – R$ 45 milhões;
- Roraima – R$ 45 milhões.
Acre e Rondônia já receberam juntos R$ 55,7 milhões para o apoio às atividades das corporações.
*Matéria atualizada.
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