BRASÍLIA, DF – O prefeito de Manaus afirmou nesta quinta-feira (1º) que não seria convocado para depor na CPI da Covid-19, pois o requerimento foi negado. Mas conforme apuração da equipe do Amazonas 1 em Brasília, o requerimento segue em aberto.
O prefeito de Manaus continua sendo um dos possíveis convocados para depor na CPI da Covid-19 no Senado. O prefeito é acusado de envolvimento em esquemas para furar a fila da vacinação. O nome dele e da secretária Shádi Fraxe estão na lista.
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Durante a semana, Senadores da base de apoio do governo Bolsonaro fizeram pressão para que houvesse o quanto antes a convocação do prefeito e também da secretária municipal de saúde. O requerimento que sugere a convocação do prefeito e da secretária foi aberto no mês de abril pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO) com a justificativa de que o depoimento do prefeito de Manaus iria dar celeridade aos trabalhos da comissão, além de investigar tudo o que aconteceu no estado durante o mês de janeiro de 2021.
Questionado na mesma entrevista coletiva, o prefeito afirmou que não irá participar da CPI da Covid pois o requerimento que solicitava a sua presença e da secretária municipal de Saúde (Semsa), Shádia Fraxe foram negados. E ainda completou dizendo que caso fosse convocado iria tranquilamente depor na CPI.
Após a informação ser passada pelo prefeito, nossa equipe procurou a assessoria de imprensa do presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, para confirmar a fala do prefeito.
Em nota, a assessoria negou a informação e disse que nenhum requerimento foi negado, ou seja, o requerimento para a convocação do prefeito e da secretária segue em análise, porém o senador Aziz ainda não se pronunciou oficialmente sobre as razões pelas quais o requerimento “descansa” na mesa do colegiado.
Segundo um dos autores, Marcos Rogério, a tentativa de jogar o depoimento de David Almeida nos arquivos de CPI atrapalha as investigações e compromete os trabalhos do colegiado.
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